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28/03/2006
-
20h39
da Folha Online
O primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes, 43, se prepara há sete anos para a "Missão Centenário", que terá início nesta quarta-feira e o levará até a ISS (sigla em inglês para Estação Espacial Internacional). A escolha do brasileiro, anunciada em junho de 1998, foi feita pela AEB (Agência Espacial Brasileira) e pela Nasa (Agência Espacial Norte-americana).
Depois de divulgada a escolha, o tenente-coronel da Força Aérea Brasileira nascido em Bauru (SP) se mudou para Houston (Texas, EUA) com a mulher, Fátima, e os dois filhos, hoje adolescentes. Ele realizou um treinamento de dois anos no Johnson Space Center e, em dezembro de 2000, foi declarado astronauta pela Nasa.
Antes de ter qualquer experiência com vôos --"a confirmação de que eu estava no caminho certo", como define--, Pontes exerceu a função de auxiliar de eletricista durante um curso de profissionalização do Senai. "Comecei a trabalhar aos 14 anos para ajudar a pagar minhas despesas com educação. Queria aprender, mas estudar custa dinheiro", lembra o astronauta.
No ar
Sua carreira na aviação teve início em 1981, quando ele entrou na AFA (Academia da Força Aérea), em Pirassununga (SP). Para iniciar o curso na academia, onde se formou piloto militar em 1984, Pontes contou com a ajuda de professores do colégio público onde havia estudado --sem dinheiro para um curso preparatório, ele tirava dúvidas e usava o material destes professores.
Depois da AFA, continuou seus estudos em diversas instituições brasileiras, como Gite (Grupo de Instrução Tática e Especializada), Base Aérea de Santa Maria, Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e Unifa (Universidade da Força Aérea). No exterior, além de ter estudado no Johnson Space Center, passou também pela Naval Postgraduate School, na Califórnia.
Nas semanas que antecederam a missão que o leva para a ISS, Pontes realizou um treinamento intensivo no centro Yuri Gagarin, na Rússia, também conhecido como Cidade das Estrelas. Como parte desta rotina, o astronauta fez testes de sobrevivência em ambientes adversos, utilizou o traje espacial pressurizado em uma câmara sem ar participou de uma sessão de vôos parabólicos --uma queda livre do avião por alguns segundos, para que os ocupantes tenham a sensação de ausência de peso.
Por conta destes 25 anos de estudo, o astronauta brasileiro treinado pela Nasa também recebe os títulos de mestre em engenharia de sistemas, engenheiro aeronáutico, piloto de provas, piloto militar e oficial de segurança de vôo.
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Depois de divulgada a escolha, o tenente-coronel da Força Aérea Brasileira nascido em Bauru (SP) se mudou para Houston (Texas, EUA) com a mulher, Fátima, e os dois filhos, hoje adolescentes. Ele realizou um treinamento de dois anos no Johnson Space Center e, em dezembro de 2000, foi declarado astronauta pela Nasa.
Antes de ter qualquer experiência com vôos --"a confirmação de que eu estava no caminho certo", como define--, Pontes exerceu a função de auxiliar de eletricista durante um curso de profissionalização do Senai. "Comecei a trabalhar aos 14 anos para ajudar a pagar minhas despesas com educação. Queria aprender, mas estudar custa dinheiro", lembra o astronauta.
No ar
Sua carreira na aviação teve início em 1981, quando ele entrou na AFA (Academia da Força Aérea), em Pirassununga (SP). Para iniciar o curso na academia, onde se formou piloto militar em 1984, Pontes contou com a ajuda de professores do colégio público onde havia estudado --sem dinheiro para um curso preparatório, ele tirava dúvidas e usava o material destes professores.
Depois da AFA, continuou seus estudos em diversas instituições brasileiras, como Gite (Grupo de Instrução Tática e Especializada), Base Aérea de Santa Maria, Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e Unifa (Universidade da Força Aérea). No exterior, além de ter estudado no Johnson Space Center, passou também pela Naval Postgraduate School, na Califórnia.
Nas semanas que antecederam a missão que o leva para a ISS, Pontes realizou um treinamento intensivo no centro Yuri Gagarin, na Rússia, também conhecido como Cidade das Estrelas. Como parte desta rotina, o astronauta fez testes de sobrevivência em ambientes adversos, utilizou o traje espacial pressurizado em uma câmara sem ar participou de uma sessão de vôos parabólicos --uma queda livre do avião por alguns segundos, para que os ocupantes tenham a sensação de ausência de peso.
Por conta destes 25 anos de estudo, o astronauta brasileiro treinado pela Nasa também recebe os títulos de mestre em engenharia de sistemas, engenheiro aeronáutico, piloto de provas, piloto militar e oficial de segurança de vôo.
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