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07/04/2006
-
11h10
SALVADOR NOGUEIRA
da Folha de S.Paulo
O astronauta Marcos Cesar Pontes começa nesta sexta-feira a realizar o último dos experimentos nacionais que tinham sido programados para a Missão Centenário. Ele trabalhará no projeto da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), que envolve o estudo de danos e reparos ao DNA causados por radiação em bactérias.
O trabalho, no caso, é pouco: segundo os pesquisadores que conceberam o experimento, ele se resume ao apertar de um botão. Mas Pontes também deve dar fim, hoje, a outros experimentos em andamento --inclusive os que começaram com a chegada do astronauta brasileiro à ISS (Estação Espacial Internacional), em 1º de abril, envolvendo o cultivo de plantas (feijões e a árvore gonçalo-alves) no espaço.
Na quinta, Pontes conversou com alunos de 11 a 16 anos do Sesi (Serviço Social da Indústria) e do Senai (Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial) de Brasília. O bate-papo foi realizado na sede da AEB (Agência Espacial Brasileira). Foi o segundo dos três contatos organizados pelo governo brasileiro com o astronauta no espaço --o último ocorre hoje.
A bordo da ISS, o clima é solene: é hoje a cerimônia oficial de passagem de comando do complexo orbital. Até então sob a batuta do americano Bill McArthur, comandante da Expedição 12, a estação passará às mãos do russo Pavel Vinogradov. A ele e a seu colega americano Jeffrey Williams caberá a responsabilidade de preparar a ISS para receber a visita do ônibus espacial Discovery, em julho. Ele trará um terceiro tripulante fixo para o complexo, o alemão Thomas Reiter.
Os antigos ocupantes, McArthur e Valeri Tokarev, devem voltar à Terra junto com Marcos Pontes, amanhã. O retorno será feito na nave Soyuz TMA-7, que já está há seis meses atracada à ISS.
O destino do astronauta brasileiro ainda é incerto. A rigor, ele deveria voltar a trabalhar no Centro Espacial Johnson, em Houston (EUA), onde cumpre o papel de intermediário entre o governo brasileiro e a Nasa na gestão da participação nacional na ISS. Mas o presidente da AEB, Sergio Gaudenzi, diz que seu retorno ao centro de treinamento de astronautas americanos não é certo.
"Eu vou conversar com ele, assim que ele retornar, e ver o que ele quer fazer", diz Gaudenzi. O que é certo é que o astronauta, assim que voltar ao país, deverá fazer uma peregrinação por vários Estados, proferindo palestras sobre sua recente aventura espacial.
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Marcos Pontes inicia último experimento
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da Folha de S.Paulo
O astronauta Marcos Cesar Pontes começa nesta sexta-feira a realizar o último dos experimentos nacionais que tinham sido programados para a Missão Centenário. Ele trabalhará no projeto da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), que envolve o estudo de danos e reparos ao DNA causados por radiação em bactérias.
O trabalho, no caso, é pouco: segundo os pesquisadores que conceberam o experimento, ele se resume ao apertar de um botão. Mas Pontes também deve dar fim, hoje, a outros experimentos em andamento --inclusive os que começaram com a chegada do astronauta brasileiro à ISS (Estação Espacial Internacional), em 1º de abril, envolvendo o cultivo de plantas (feijões e a árvore gonçalo-alves) no espaço.
Na quinta, Pontes conversou com alunos de 11 a 16 anos do Sesi (Serviço Social da Indústria) e do Senai (Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial) de Brasília. O bate-papo foi realizado na sede da AEB (Agência Espacial Brasileira). Foi o segundo dos três contatos organizados pelo governo brasileiro com o astronauta no espaço --o último ocorre hoje.
A bordo da ISS, o clima é solene: é hoje a cerimônia oficial de passagem de comando do complexo orbital. Até então sob a batuta do americano Bill McArthur, comandante da Expedição 12, a estação passará às mãos do russo Pavel Vinogradov. A ele e a seu colega americano Jeffrey Williams caberá a responsabilidade de preparar a ISS para receber a visita do ônibus espacial Discovery, em julho. Ele trará um terceiro tripulante fixo para o complexo, o alemão Thomas Reiter.
Os antigos ocupantes, McArthur e Valeri Tokarev, devem voltar à Terra junto com Marcos Pontes, amanhã. O retorno será feito na nave Soyuz TMA-7, que já está há seis meses atracada à ISS.
O destino do astronauta brasileiro ainda é incerto. A rigor, ele deveria voltar a trabalhar no Centro Espacial Johnson, em Houston (EUA), onde cumpre o papel de intermediário entre o governo brasileiro e a Nasa na gestão da participação nacional na ISS. Mas o presidente da AEB, Sergio Gaudenzi, diz que seu retorno ao centro de treinamento de astronautas americanos não é certo.
"Eu vou conversar com ele, assim que ele retornar, e ver o que ele quer fazer", diz Gaudenzi. O que é certo é que o astronauta, assim que voltar ao país, deverá fazer uma peregrinação por vários Estados, proferindo palestras sobre sua recente aventura espacial.
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