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08/04/2006
-
17h33
da Folha Online
A nave russa Soyuz TMA-7, ocupada pelo astronauta Marcos Pontes e dois colegas, se desacoplou da ISS (sigla em inglês para Estação Espacial Internacional) às 17h30 deste sábado (horário de Brasília). A desacoplagem representa o primeiro passo na viagem de retorno da Soyuz, que deve aterrissar às 20h56 de hoje (horário de Brasília) no Cazaquistão.
Antes de entrar na nave espacial, o brasileiro Pontes, o russo Valeri Tokariov e o norte-americano William McArthur se despediram dos astronautas Pavel Vinogradov (Rússia) e Jeffrey Williams (EUA) --estes dois últimos, que acompanharam o brasileiro na viagem de ida, ficarão na ISS por pelo menos seis meses.
Um forte esquema de resgate está montado, para que os astronautas possam ser retirados da Soyuz quando chegarem à Terra. A aterrissagem deve acontecer em uma área de 60 km a 80 km de raio em torno da cidade cazaque Arkalyk.
"A equipe de resgate é composta por nove helicópteros russos MI-8. Também estão preparados três carros especiais capazes de andar até na Lua. Eles serão usados caso os helicópteros não consigam descer no local do pouso", afirmou o general Valery Korzun, primeiro vice-comandante do Centro Yuri Gagarin de Treinamento de Cosmonautas (Moscou).
A nave russa tem um sinalizador que deixará um rastro no céu, como acontece com a passagem de cometas. A idéia é que este "farol" ajude a equipe de resgate na localização da cápsula.
Pontes chegou à ISS (sigla em inglês para Estação Espacial Internacional) na madrugada do último sábado (1º) --durante os dias em que permaneceu no local, realizou oito experimento científicos.
Exames
Os especialistas vão seguir a nave Soyuz desde sua entrada na atmosfera, retirar os astronautas da nave depois do pouso e colocá-los em uma tenda médica portátil, onde serão examinados --o brasileiro Luís Cláudio Lutiis, médico de Pontes, fará parte da equipe.
Após a saída da cápsula, os astronautas demoram algum tempo para se acostumar com a gravidade. "Parece que você está sendo puxado para o chão, os olhos giram um para cada lado e as pernas ficam tremendo quando você tenta ficar em pé", disse o general Korzun.
Cerca de duas horas após a chegada, os astronautas seguem de helicóptero para Kustanay, no Cazaquistão, onde concedem uma entrevista coletiva. Na seqüência, embarcam em um avião militar russo rumo a Moscou.
Com agência Brasil
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A nave russa Soyuz TMA-7, ocupada pelo astronauta Marcos Pontes e dois colegas, se desacoplou da ISS (sigla em inglês para Estação Espacial Internacional) às 17h30 deste sábado (horário de Brasília). A desacoplagem representa o primeiro passo na viagem de retorno da Soyuz, que deve aterrissar às 20h56 de hoje (horário de Brasília) no Cazaquistão.
Antes de entrar na nave espacial, o brasileiro Pontes, o russo Valeri Tokariov e o norte-americano William McArthur se despediram dos astronautas Pavel Vinogradov (Rússia) e Jeffrey Williams (EUA) --estes dois últimos, que acompanharam o brasileiro na viagem de ida, ficarão na ISS por pelo menos seis meses.
Um forte esquema de resgate está montado, para que os astronautas possam ser retirados da Soyuz quando chegarem à Terra. A aterrissagem deve acontecer em uma área de 60 km a 80 km de raio em torno da cidade cazaque Arkalyk.
"A equipe de resgate é composta por nove helicópteros russos MI-8. Também estão preparados três carros especiais capazes de andar até na Lua. Eles serão usados caso os helicópteros não consigam descer no local do pouso", afirmou o general Valery Korzun, primeiro vice-comandante do Centro Yuri Gagarin de Treinamento de Cosmonautas (Moscou).
A nave russa tem um sinalizador que deixará um rastro no céu, como acontece com a passagem de cometas. A idéia é que este "farol" ajude a equipe de resgate na localização da cápsula.
Pontes chegou à ISS (sigla em inglês para Estação Espacial Internacional) na madrugada do último sábado (1º) --durante os dias em que permaneceu no local, realizou oito experimento científicos.
Exames
Os especialistas vão seguir a nave Soyuz desde sua entrada na atmosfera, retirar os astronautas da nave depois do pouso e colocá-los em uma tenda médica portátil, onde serão examinados --o brasileiro Luís Cláudio Lutiis, médico de Pontes, fará parte da equipe.
Após a saída da cápsula, os astronautas demoram algum tempo para se acostumar com a gravidade. "Parece que você está sendo puxado para o chão, os olhos giram um para cada lado e as pernas ficam tremendo quando você tenta ficar em pé", disse o general Korzun.
Cerca de duas horas após a chegada, os astronautas seguem de helicóptero para Kustanay, no Cazaquistão, onde concedem uma entrevista coletiva. Na seqüência, embarcam em um avião militar russo rumo a Moscou.
Com agência Brasil
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