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07/05/2006
-
07h21
da Efe, em Londres
O mal de Parkinson pode desencadear seus sintomas característicos ao atacar as mitocôndrias do cérebro produtoras de energia, danificando assim as células que controlam o movimento. Esse é o entendimento de estudos científicos realizados nos EUA e na Coréia do Sul.
Testes desenvolvidos em moscas-da-fruta e cujos resultados foram publicados na edição eletrônica da revista britânica "Nature" parecem comprovar a hipótese.
Pesquisas anteriores indicam que uma variação do mal de Parkinson, o parkinsonismo juvenil autossômico recessivo, tem como causa mutações em um gene conhecido como PINK1.
Os cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles e do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coréia estudaram seus efeitos sobre o gene equivalente da mosca-da-fruta.
As moscas com uma forma mutante do gene padeciam de defeitos nas mitocôndrias, o que parecia causar graves danos às células musculares e gerar problemas de movimento.
Ao mesmo tempo, parecia ter início um processo de degeneração das células responsáveis pelo transporte de dopamina pelo cérebro.
Nas pessoas com Parkinson, a falta de dopamina produz rigidez muscular e falta de coordenação motora. Nelas, os neurônios produtores de dopamina vão se degenerando lentamente.
Tanto as células musculares como as células do cérebro que transportam a dopamina consomem grandes quantidades de energia, o que as faz depender mais que as outras de mitocôndrias saudáveis.
Os pesquisadores descobriram também que a proteína PINK1 afeta outra molécula, chamada Parkin, envolvida também no desenvolvimento da doença de Parkinson. Os cientistas suspeitam que as duas proteínas desempenham papel importante na saúde das mitocôndrias.
Os profissionais norte-americanos e coreanos declaram que seus descobrimentos poderiam levar ao desenvolvimento de "estratégias mais eficazes no combate tanto ao parkinsonismo juvenil autossômico recessivo, assim como também a outras variantes do Parkinson".
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Erramos: Mal de Parkinson ataca mitocôndrias do cérebro, diz estudo
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Mal de Parkinson ataca mitocôndrias do cérebro, diz estudo
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Testes desenvolvidos em moscas-da-fruta e cujos resultados foram publicados na edição eletrônica da revista britânica "Nature" parecem comprovar a hipótese.
Pesquisas anteriores indicam que uma variação do mal de Parkinson, o parkinsonismo juvenil autossômico recessivo, tem como causa mutações em um gene conhecido como PINK1.
Os cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles e do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coréia estudaram seus efeitos sobre o gene equivalente da mosca-da-fruta.
As moscas com uma forma mutante do gene padeciam de defeitos nas mitocôndrias, o que parecia causar graves danos às células musculares e gerar problemas de movimento.
Ao mesmo tempo, parecia ter início um processo de degeneração das células responsáveis pelo transporte de dopamina pelo cérebro.
Nas pessoas com Parkinson, a falta de dopamina produz rigidez muscular e falta de coordenação motora. Nelas, os neurônios produtores de dopamina vão se degenerando lentamente.
Tanto as células musculares como as células do cérebro que transportam a dopamina consomem grandes quantidades de energia, o que as faz depender mais que as outras de mitocôndrias saudáveis.
Os pesquisadores descobriram também que a proteína PINK1 afeta outra molécula, chamada Parkin, envolvida também no desenvolvimento da doença de Parkinson. Os cientistas suspeitam que as duas proteínas desempenham papel importante na saúde das mitocôndrias.
Os profissionais norte-americanos e coreanos declaram que seus descobrimentos poderiam levar ao desenvolvimento de "estratégias mais eficazes no combate tanto ao parkinsonismo juvenil autossômico recessivo, assim como também a outras variantes do Parkinson".
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