Publicidade
Publicidade
12/05/2006
-
10h33
da France Presse, em Paris
Um teste barato criado por cientistas britânicos pode diagnosticar o tracoma, uma doença infecciosa dos olhos que já deixou 6 milhões de cegos no mundo, de acordo com estudo divulgado na revista médica britânica "The Lancet".
O teste criado pela Universidade de Cambridge (Reino Unido) se mostrou mais preciso do que métodos anteriores de diagnóstico, após o surgimento de sinais clínicos, em estudo feito com 664 crianças tanzanianas com idades entre 1 e 9 anos.
Com a novidade, não houve falso positivo e a porcentagem de detecção ficou em 84% das pessoas infectadas.
"Se o teste fosse acessível, permitiria identificar de maneira confiável as comunidades que precisam de um tratamento em massa com antibióticos", afirmou Helen Lee, pesquisadora da Universidade de Cambridge.
O exame, que pode ser feito nas regiões sem energia elétrica, água encanada ou equipamento de laboratório, permite a detecção da Chlamydia trachomatis, a bactéria responsável pelo tracoma e também por infecções genitais. Os resultados ficam prontos em cerca de 25 minutos.
Principal causa de "cegueira evitável" no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, o tracoma é facilmente transmitido de uma pessoa para outra, apenas passando as mãos nos olhos. A infecção acontece na infância, na primeira vez, mas as pessoas ficam cegas apenas na idade adulta.
A cegueira é resultante das infecções sucessivas que causam lesões no interior da pálpebra e, depois, do atrito dos cílios sobre a córnea. A OMS estima em 6 milhões o número de pessoas cegas pela doença. Ao todo, 150 milhões precisam de tratamento.
A OMS elaborou uma estratégia para erradicar o tracoma até 2020: cuidados cirúrgicos para evitar a cegueira, antibióticos, higiene facial e saneamento básico.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o tracoma
Teste barato criado por britânicos ajuda a prevenir cegueira
Publicidade
Um teste barato criado por cientistas britânicos pode diagnosticar o tracoma, uma doença infecciosa dos olhos que já deixou 6 milhões de cegos no mundo, de acordo com estudo divulgado na revista médica britânica "The Lancet".
O teste criado pela Universidade de Cambridge (Reino Unido) se mostrou mais preciso do que métodos anteriores de diagnóstico, após o surgimento de sinais clínicos, em estudo feito com 664 crianças tanzanianas com idades entre 1 e 9 anos.
Com a novidade, não houve falso positivo e a porcentagem de detecção ficou em 84% das pessoas infectadas.
"Se o teste fosse acessível, permitiria identificar de maneira confiável as comunidades que precisam de um tratamento em massa com antibióticos", afirmou Helen Lee, pesquisadora da Universidade de Cambridge.
O exame, que pode ser feito nas regiões sem energia elétrica, água encanada ou equipamento de laboratório, permite a detecção da Chlamydia trachomatis, a bactéria responsável pelo tracoma e também por infecções genitais. Os resultados ficam prontos em cerca de 25 minutos.
Principal causa de "cegueira evitável" no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, o tracoma é facilmente transmitido de uma pessoa para outra, apenas passando as mãos nos olhos. A infecção acontece na infância, na primeira vez, mas as pessoas ficam cegas apenas na idade adulta.
A cegueira é resultante das infecções sucessivas que causam lesões no interior da pálpebra e, depois, do atrito dos cílios sobre a córnea. A OMS estima em 6 milhões o número de pessoas cegas pela doença. Ao todo, 150 milhões precisam de tratamento.
A OMS elaborou uma estratégia para erradicar o tracoma até 2020: cuidados cirúrgicos para evitar a cegueira, antibióticos, higiene facial e saneamento básico.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice