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22/05/2006
-
10h08
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
O que mais impressiona nos sapos descobertos pelo pesquisador Luiz Fernando Ribeiro é que cabem na unha, de tão pequenos. O periódico americano "Herpetologic" publica no próximo mês um artigo sobre duas novas espécies de minianfíbios localizadas por Ribeiro na serra do Mar, no Paraná.
No ano passado, o pesquisador tinha descoberto seus primeiros animais. Os achados entraram para as referências científicas da família dos Brachycephalidae. Os dois novos membros da família são o Brachycephalus ferruginus e o B. pombali.
"Um sapo verde de jardim mede de 10 a 15 centímetros. Esses têm 10 milímetros", compara o pesquisador, da Universidade Tuiuti, de Curitiba. Seus "sapinhos da montanha" foram parte da tese de doutorado que ele defendeu ano passado.
Já são catalogadas dez dessas espécies na mata atlântica que, acredita-se, sejam os menores vertebrados que a ciência já descobriu. Eles são abundantes na faixa que vai do Paraná ao Espírito Santo.
Segundo o pesquisador, as quatro espécies que ele descobriu não existem fora do ambiente onde foram localizadas, em altitudes que variam de 1.000 m a 1.800 m.
Esses sapinhos são predominantemente andarilhos --quase não saltam. Não vivem junto a olhos d'água. O habitat úmido e de temperaturas amenas, em meio ao resto da vegetação que se acumula no chão, é onde também se reproduzem.
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Sapos recém-encontrados na mata atlântica cabem na unha
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da Agência Folha, em Curitiba
O que mais impressiona nos sapos descobertos pelo pesquisador Luiz Fernando Ribeiro é que cabem na unha, de tão pequenos. O periódico americano "Herpetologic" publica no próximo mês um artigo sobre duas novas espécies de minianfíbios localizadas por Ribeiro na serra do Mar, no Paraná.
Reprodução/Zig Koch |
Esses sapos são predominantemente andarilhos --quase não saltam |
"Um sapo verde de jardim mede de 10 a 15 centímetros. Esses têm 10 milímetros", compara o pesquisador, da Universidade Tuiuti, de Curitiba. Seus "sapinhos da montanha" foram parte da tese de doutorado que ele defendeu ano passado.
Já são catalogadas dez dessas espécies na mata atlântica que, acredita-se, sejam os menores vertebrados que a ciência já descobriu. Eles são abundantes na faixa que vai do Paraná ao Espírito Santo.
Segundo o pesquisador, as quatro espécies que ele descobriu não existem fora do ambiente onde foram localizadas, em altitudes que variam de 1.000 m a 1.800 m.
Esses sapinhos são predominantemente andarilhos --quase não saltam. Não vivem junto a olhos d'água. O habitat úmido e de temperaturas amenas, em meio ao resto da vegetação que se acumula no chão, é onde também se reproduzem.
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