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20/06/2006
-
11h30
da Efe, em Moscou
A nave russa Progress M-55, com quase uma tonelada de resíduos, se desacoplou nesta segunda-feira da ISS (Estação Espacial Internacional) para ser lançada no oceano Pacífico, informou o Centro de Controle de Vôos Espaciais da Rússia.
A operação foi feita às 18h06 de Moscou (11h06 de Brasília) e, aproximadamente quatro horas mais tarde, os fragmentos carbonizados da nave cairiam no Pacífico, disse um porta-voz do centro à agência Interfax.
Trata-se de uma região entre a Oceania e a América do Sul, com profundidade de até 4.000 metros, onde a Rússia já afundou centenas de aparelhos espaciais nos últimos 40 anos.
"O lixo e a Progress não representam risco ecológico, porque a maioria dos resíduos e a estrutura do aparelho se desintegram nas camadas superiores da atmosfera por causa do atrito", explicou o porta-voz.
Há alguns dias, o astronauta russo Pavel Vinogradov e seu colega americano Jeffrey Williams, que estão a bordo da plataforma espacial desde abril, encheram a Progress M-55 com os resíduos e lixo acumulados na ISS nos últimos meses.
A Progress M-55 é o cargueiro que mais tempo permaneceu na ISS (mais de seis meses). Antes, as naves russas eram desacopladas antes da chegada da seguinte, mas a Progress M-55 permaneceu na ISS até depois da conexão da Progress M-56, em abril.
Os dois cargueiros permaneceram acoplados à ISS cumprindo funções de armazém e lixeira, uma solução para a falta de espaço e resíduos, alguns dos maiores inconvenientes a bordo da Estação Espacial.
O local em que a Progress M-55 estava acoplada deverá ser ocupado pela Progress M-57, cujo lançamento deve acontecer no próximo sábado na base de Baikonur, no Cazaquistão.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Estação Espacial Internacional
Nave russa Progress M-55 se desacopla da ISS
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A nave russa Progress M-55, com quase uma tonelada de resíduos, se desacoplou nesta segunda-feira da ISS (Estação Espacial Internacional) para ser lançada no oceano Pacífico, informou o Centro de Controle de Vôos Espaciais da Rússia.
A operação foi feita às 18h06 de Moscou (11h06 de Brasília) e, aproximadamente quatro horas mais tarde, os fragmentos carbonizados da nave cairiam no Pacífico, disse um porta-voz do centro à agência Interfax.
Trata-se de uma região entre a Oceania e a América do Sul, com profundidade de até 4.000 metros, onde a Rússia já afundou centenas de aparelhos espaciais nos últimos 40 anos.
"O lixo e a Progress não representam risco ecológico, porque a maioria dos resíduos e a estrutura do aparelho se desintegram nas camadas superiores da atmosfera por causa do atrito", explicou o porta-voz.
Há alguns dias, o astronauta russo Pavel Vinogradov e seu colega americano Jeffrey Williams, que estão a bordo da plataforma espacial desde abril, encheram a Progress M-55 com os resíduos e lixo acumulados na ISS nos últimos meses.
A Progress M-55 é o cargueiro que mais tempo permaneceu na ISS (mais de seis meses). Antes, as naves russas eram desacopladas antes da chegada da seguinte, mas a Progress M-55 permaneceu na ISS até depois da conexão da Progress M-56, em abril.
Os dois cargueiros permaneceram acoplados à ISS cumprindo funções de armazém e lixeira, uma solução para a falta de espaço e resíduos, alguns dos maiores inconvenientes a bordo da Estação Espacial.
O local em que a Progress M-55 estava acoplada deverá ser ocupado pela Progress M-57, cujo lançamento deve acontecer no próximo sábado na base de Baikonur, no Cazaquistão.
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