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12/07/2006 - 10h19

Projeto de hotel espacial sai do papel com nave de testes

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da Folha de S.Paulo

O sonho de um empresário do ramo de hotelaria de construir uma estação espacial comercial inflável deve dar hoje o primeiro passo em direção à realidade --ou começar a afundar de vez. Um lançamento mantido em segredo durante meses vai colocar em órbita um satélite para testar a tecnologia a ser usada no projeto, informa a agência Associated Press.

A missão vai explorar a viabilidade do plano de Robert Bigelow de colocar o complexo espacial para funcionar em 2015. O projeto consiste de módulos infláveis conectados como um cordão de salsichas. A estação poderá servir como hotel, laboratório, faculdade ou centro de entretenimento.

AP
Ilustração do protótipo da estação Genesis 1
Ilustração do protótipo da estação Genesis 1
A decolagem do orbitador Genesis 1 é patrocinada pela empresa Bigelow Aerospace (www.bigelowaerospace.com) e marca o começo da tentativa de entrar no incipiente mercado dos vôos espaciais tripulados. Essa primeira missão aluga infra-estrutura de lançamento da Roskosmos, a agência espacial russa. A nave será transportada por um míssil balístico convertido em foguete.

Bigelow, que fez fortuna com a cadeia de hotéis Budget Suites of America, nascida em Las Vegas, manteve em segredo a hora e o dia do lançamento do protótipo. A Roskosmos, porém, revelou que a partida da nave deve ocorrer hoje na base de mísseis de Dombarovsky, no sul dos Montes Urais.

A Genesis 1 é um modelo em miniatura (escala de um terço) do projeto da futura estação espacial comercial. Ela está equipada com 13 câmeras internas e externas para filmar e fotografar a Terra.

Os módulos infláveis orbitais são feitos de diversos materiais flexíveis e resistentes --incluindo a fibra kevlar, usada em coletes à prova de bala-- para agüentar o impacto com fragmentos de lixo cósmico.

A tecnologia já havia sido pesquisada pela Nasa nos anos 1990 em um estudo conceitual de viagens para Marte. A agência espacial dos EUA, porém, abandonou a nova abordagem por considerá-la cara.

O projeto de Bigelow foi orçado em US$ 500 milhões, dos quais US$ 75 milhões já foram gastos. No segundo semestre, o empresário deve lançar uma nova espaçonave de testes.

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