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26/07/2006
-
16h23
da France Presse, em Londres
Trinta e um protótipos de vacinas contra diferentes vírus da gripe das aves ou passíveis de ter uma ação universal contra vírus gripais estão em desenvolvimento em todo o mundo, segundo um balanço feito no início de maio pela Federação Internacional da Indústria do Medicamento (Fiim).
Essas vacinas foram --ou devem ser, ainda neste ano-- objeto dos primeiros testes em humanos, segundo a Fiim, apesar de ainda se ignorar a forma que um vírus pandêmico deverá ter.
Vinte e cinco projetos recorrem à técnica tradicional de cultura dos vírus em embriões de frangos. Os vírus são estimulados a se multiplicar nos ovos para permitir a produção da vacina, uma estratégia que pode enfrentar dificuldades em caso de falta de ovos na hipótese de a gripe das aves dizimar as criações de frangos.
Seis outros protótipos recorrem à cultura celular do vírus, uma estratégia inovadora que o governo americano busca encorajar, com o anúncio recente da concessão de contratos da ordem de mais de US$ 1 bilhão para cinco grupos farmacêuticos.
Os 31 protótipos de vacinas gripais registrados são produzidos por 15 fabricantes de onze países (Estados Unidos, Austrália, Áustria, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Suíça e Reino Unido). A maioria dos candidatos a produzir a vacinas foca em cepas precisas de vírus da gripe das aves (H2N2, H5N1, H5N3, H7N1, H7N7, H9N2). Já o laboratório Merck busca criar uma "vacina universal contra a gripe", usando como antígeno uma proteína (M-2) conservada nas diferentes cepas virais.
Ainda que a cepa asiática do vírus H5N1, responsável pela atual epizootia de gripe das aves, seja considerada a mais propensa a causar uma pandemia humana, os outros vírus poderiam igualmente provocar um flagelo igual se adaptados ao homem.
Na falta de conhecimento sobre a cepa viral que provavelmente causará um dia uma nova pandemia humana de gripe como a responsável pela gripe espanhola em 1918, os laboratórios farmacêuticos preparam vacinas a partir dos vírus aviários, por estarem prontos a adaptar sua vacina caso surja um vírus pandêmico.
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Trinta e um protótipos de vacinas contra diferentes vírus da gripe das aves ou passíveis de ter uma ação universal contra vírus gripais estão em desenvolvimento em todo o mundo, segundo um balanço feito no início de maio pela Federação Internacional da Indústria do Medicamento (Fiim).
Essas vacinas foram --ou devem ser, ainda neste ano-- objeto dos primeiros testes em humanos, segundo a Fiim, apesar de ainda se ignorar a forma que um vírus pandêmico deverá ter.
Vinte e cinco projetos recorrem à técnica tradicional de cultura dos vírus em embriões de frangos. Os vírus são estimulados a se multiplicar nos ovos para permitir a produção da vacina, uma estratégia que pode enfrentar dificuldades em caso de falta de ovos na hipótese de a gripe das aves dizimar as criações de frangos.
Seis outros protótipos recorrem à cultura celular do vírus, uma estratégia inovadora que o governo americano busca encorajar, com o anúncio recente da concessão de contratos da ordem de mais de US$ 1 bilhão para cinco grupos farmacêuticos.
Os 31 protótipos de vacinas gripais registrados são produzidos por 15 fabricantes de onze países (Estados Unidos, Austrália, Áustria, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Suíça e Reino Unido). A maioria dos candidatos a produzir a vacinas foca em cepas precisas de vírus da gripe das aves (H2N2, H5N1, H5N3, H7N1, H7N7, H9N2). Já o laboratório Merck busca criar uma "vacina universal contra a gripe", usando como antígeno uma proteína (M-2) conservada nas diferentes cepas virais.
Ainda que a cepa asiática do vírus H5N1, responsável pela atual epizootia de gripe das aves, seja considerada a mais propensa a causar uma pandemia humana, os outros vírus poderiam igualmente provocar um flagelo igual se adaptados ao homem.
Na falta de conhecimento sobre a cepa viral que provavelmente causará um dia uma nova pandemia humana de gripe como a responsável pela gripe espanhola em 1918, os laboratórios farmacêuticos preparam vacinas a partir dos vírus aviários, por estarem prontos a adaptar sua vacina caso surja um vírus pandêmico.
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