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03/08/2006 - 16h28

Espanha desmantela rede de tráfico de aves exóticas

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da Efe, em Madri

A guarda civil espanhola desmantelou uma rede dedicada ao contrabando de espécies e apreendeu 400 exemplares de aves exóticas e outros espécies protegidas, muitas delas procedentes do Brasil e do Peru, com um valor que pode chegar a um milhão de euros (US$ 1,27 milhão).

Entre os animais apreendidos pelo Serviço de Proteção da Natureza (Seprona) da guarda civil estão corvos africanos, urubus, periquitos, calopsitas e aves encontradas na Espanha. Sete pessoas foram detidas durante a operação, entre elas um veterinário que falsificava os certificados que identificavam os animais.

Além de produzir certificados de nascimento falsificados para indicar que os animais tinham nascido em cativeiro, em alguns casos eram extraídos microchips e argolas de animais "legais" mortos --por vezes amputando suas extremidades-- para colocá-los nas aves obtidas e comercializadas ilegalmente.

Entre os detidos há, além do veterinário, vendedores, criadores e distribuidores de aves, acusados de falsificação de documentos, de crimes contra a flora e a fauna e contra os cofres públicos. As aves exóticas foram extraídas ilegalmente também da África do Sul.

Os animais entravam na Espanha em incubadoras disfarçadas em bagagens de mão ou em faixas encostadas ao corpo. A operação aconteceu em várias províncias espanholas.

Segundo os dados fornecidos hoje pelo governo regional de Madri e pelo responsável do Seprona, a operação começou em fevereiro, quando foi descoberta uma caminhonete que continha vários exemplares de aves autóctones. Um outro carregamento foi apreendido mais tarde e, diante da possibilidade de as duas ações estarem relacionadas, a guarda civil organizou uma força-tarefa que confirmou a existência da rede.

De acordo com a guarda civil, os sete detidos, após serem colocados à disposição da Justiça, foram colocados em liberdade com acusações e medidas cautelares.

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