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18/08/2006
-
10h54
da France Presse, em Nova York
O grupo farmacêutico americano Merck foi declarado culpado de negligência nesta quinta-feira por um júri federal de Nova Orleans, no Sul dos Estados Unidos, por não ter informado de forma suficiente sobre os riscos vinculados ao uso de seu antiinflamatório Vioxx.
O grupo anunciou, em comunicado, que apelará da sentença, em um processo apresentado por um homem de 62 anos, vítima de uma crise cardíaca em 2002 depois de tomar Vioxx durante 33 meses.
"As conclusões (do júri) e o valor dos danos são totalmente inadequados para este expediente, já que o Merck agiu com propriedade, dando informação às comunidades médicas, científicas e de regulamentação", defendeu-se o laboratório em comunicado, sem mencionar a cifra reivindicada.
Segundo a imprensa americana, o júri federal impôs a Merck o pagamento de 51 milhões de dólares por danos compensatórios a Gerald Barnett, um aposentado da polícia federal americana (FBI).
No escândalo, que valeu a Merck 14 mil processos judiciais, esta é a primeira vez que um júri se pronuncia a favor de um paciente que não morreu ou ficou inválido em conseqüência do uso do antiinflamatório, informou o jornal "The Wall Street Journal" em sua versão eletrônica.
O Merck retirou o Vioxx do mercado em setembro de 2004, depois da publicação de um estudo interno que demonstrava que o uso deste medicamento dobrava os riscos de acidente cardíaco depois de pelo menos 18 meses de tratamento.
Até agora o Merck ganhou cinco dos nove julgamentos celebrados e recorreu nos casos em que foi condenado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os casos relacionados ao Vioox
Justiça declara Merck culpada em caso com Vioxx mais uma vez
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O grupo farmacêutico americano Merck foi declarado culpado de negligência nesta quinta-feira por um júri federal de Nova Orleans, no Sul dos Estados Unidos, por não ter informado de forma suficiente sobre os riscos vinculados ao uso de seu antiinflamatório Vioxx.
O grupo anunciou, em comunicado, que apelará da sentença, em um processo apresentado por um homem de 62 anos, vítima de uma crise cardíaca em 2002 depois de tomar Vioxx durante 33 meses.
"As conclusões (do júri) e o valor dos danos são totalmente inadequados para este expediente, já que o Merck agiu com propriedade, dando informação às comunidades médicas, científicas e de regulamentação", defendeu-se o laboratório em comunicado, sem mencionar a cifra reivindicada.
Segundo a imprensa americana, o júri federal impôs a Merck o pagamento de 51 milhões de dólares por danos compensatórios a Gerald Barnett, um aposentado da polícia federal americana (FBI).
No escândalo, que valeu a Merck 14 mil processos judiciais, esta é a primeira vez que um júri se pronuncia a favor de um paciente que não morreu ou ficou inválido em conseqüência do uso do antiinflamatório, informou o jornal "The Wall Street Journal" em sua versão eletrônica.
O Merck retirou o Vioxx do mercado em setembro de 2004, depois da publicação de um estudo interno que demonstrava que o uso deste medicamento dobrava os riscos de acidente cardíaco depois de pelo menos 18 meses de tratamento.
Até agora o Merck ganhou cinco dos nove julgamentos celebrados e recorreu nos casos em que foi condenado.
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