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24/08/2006
-
14h20
RICARDO FELTRIN
Editor-chefe da Folha Online
A exclusão de Plutão como planeta do Sistema Solar, decisão anunciada oficialmente hoje pela União Astronômica Internacional, não deve mudar absolutamente em nada o significado, importância ou simbolismo que o planeta (sic) tem na interpretação de mapas astrológicos. Queiram os cientistas ou não, Plutão vai continuar a ser incluído e analisado por qualquer astrólogo coerente. E a interferência do planeta, suas conjunções, quadraturas e oposições com outros astros continuarão a ser alvo de interesse astrológico.
Em primeiro lugar, cabe lembrar que existem dezenas de linhas de interpretação dentro da astrologia, e que nenhuma delas pode ser considerada ciência (pelos acadêmicos) ou dona da verdade. No máximo, a construção e a interpretação de um mapa astral só pode ser considerada uma diversão, que, aliás, milhares de pessoas praticam (ou pagam para alguém praticar) todos os dias.
Assim como o Plutão real, o astrológico também está envolto em mistério e, assim como sua distância astronômica em relação ao Sol, o simbólico Plutão astral também demora a demonstrar seus efeitos na vida das pessoas (que acreditam em mapas astrais).
Plutão é o último dos chamados planetas exteriores. São exteriores os planetas cujas órbitas estão além da da Terra (Marte, mas em escala menor, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão são exteriores).
Na casa em que cada um desses planetas estiver no mapa astral de uma pessoa, lá estará sua influência predominante. Por exemplo, quem tem Saturno na casa 7 (a casa do relacionamento) supostamente terá dificuldades em manter namoro ou casamento por muito tempo. Já quem tem Netuno na casa 1 (o Eu, o Ego) sugere que essa pessoa poderá ter propensão ao uso de drogas ou à religiosidade exacerbada. Se aparece um Marte na casa 8 (a da Morte ou Transformação), o indivíduo simbolicamente gosta de correr riscos. Se possui Júpiter na casa 1, é sério candidato a ser um sortudo a vida toda, ganhar em loterias ou receber heranças inesperadas.
E o nosso Plutãozinho? Bem, Plutão está no mapa astral de todas as pessoas. Sua influência é muito duradoura astrologicamente, graças ao tempo que ele gasta para dar uma órbita completa no Sol. Então pode-se dizer que a influência de Plutão num mapa é para a vida toda.
Se você tem Plutão na casa 5 (finanças), há risco de um dia sofrer um grande terremoto nas suas contas bancárias --provavelmente não sobrará nada se ainda por cima ele estiver retrógrado. Se ele estiver na casa 6 (Saúde) é uma indicação de suposta doença crônica. Mas lembre-se que essas indicações podem ser agravadas ou reduzidas de acordo com os outros aspectos que os outros planetas estão fazendo nessas casas também. O mapa é um conjunto. Um planetinha só não faz verão.
Portanto calma, todos que têm Plutão em casas astrológicas. Lembrem que tudo isso é apenas um simbolismo, uma forma de interpretar o significado esotérico de uma determinada disposição de planetas em um mapa celeste. E, repetindo, não se trata de uma ciência oficial, e sua interpretação muito menos é exata, embora milhares de astrólogos no mundo digam o contrário e fiquem nervosos com quem não concorda com eles.
O que chama a atenção em tudo isso é o fato de Plutão ser um planeta cujo simbolismo remete à morte, aos terremotos, aos grandes cataclismas ou às grandes transformações da humanidade.
Ele sempre age subterraneamente, em silêncio e então, de repente, desponta no mundo mudando toda uma era, chacoalhando a vida dos indivíduos, mudando as instituições e o establishment. E muda tudo na marra. Na pancada.
Pode-se dizer que Plutão está sentindo o próprio gostinho de seu simbolismo misterioso e sub-reptício. Acaba de ser desprezado e rebaixado pelos cientistas sem aviso prévio. Não é mais um planeta, declararam. Esperamos agora que ele não se vingue da humanidade.
RICARDO FELTRIN, 43, estuda astrologia desde os 16 anos.
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Editor-chefe da Folha Online
A exclusão de Plutão como planeta do Sistema Solar, decisão anunciada oficialmente hoje pela União Astronômica Internacional, não deve mudar absolutamente em nada o significado, importância ou simbolismo que o planeta (sic) tem na interpretação de mapas astrológicos. Queiram os cientistas ou não, Plutão vai continuar a ser incluído e analisado por qualquer astrólogo coerente. E a interferência do planeta, suas conjunções, quadraturas e oposições com outros astros continuarão a ser alvo de interesse astrológico.
Em primeiro lugar, cabe lembrar que existem dezenas de linhas de interpretação dentro da astrologia, e que nenhuma delas pode ser considerada ciência (pelos acadêmicos) ou dona da verdade. No máximo, a construção e a interpretação de um mapa astral só pode ser considerada uma diversão, que, aliás, milhares de pessoas praticam (ou pagam para alguém praticar) todos os dias.
Assim como o Plutão real, o astrológico também está envolto em mistério e, assim como sua distância astronômica em relação ao Sol, o simbólico Plutão astral também demora a demonstrar seus efeitos na vida das pessoas (que acreditam em mapas astrais).
Plutão é o último dos chamados planetas exteriores. São exteriores os planetas cujas órbitas estão além da da Terra (Marte, mas em escala menor, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão são exteriores).
Na casa em que cada um desses planetas estiver no mapa astral de uma pessoa, lá estará sua influência predominante. Por exemplo, quem tem Saturno na casa 7 (a casa do relacionamento) supostamente terá dificuldades em manter namoro ou casamento por muito tempo. Já quem tem Netuno na casa 1 (o Eu, o Ego) sugere que essa pessoa poderá ter propensão ao uso de drogas ou à religiosidade exacerbada. Se aparece um Marte na casa 8 (a da Morte ou Transformação), o indivíduo simbolicamente gosta de correr riscos. Se possui Júpiter na casa 1, é sério candidato a ser um sortudo a vida toda, ganhar em loterias ou receber heranças inesperadas.
E o nosso Plutãozinho? Bem, Plutão está no mapa astral de todas as pessoas. Sua influência é muito duradoura astrologicamente, graças ao tempo que ele gasta para dar uma órbita completa no Sol. Então pode-se dizer que a influência de Plutão num mapa é para a vida toda.
Se você tem Plutão na casa 5 (finanças), há risco de um dia sofrer um grande terremoto nas suas contas bancárias --provavelmente não sobrará nada se ainda por cima ele estiver retrógrado. Se ele estiver na casa 6 (Saúde) é uma indicação de suposta doença crônica. Mas lembre-se que essas indicações podem ser agravadas ou reduzidas de acordo com os outros aspectos que os outros planetas estão fazendo nessas casas também. O mapa é um conjunto. Um planetinha só não faz verão.
Portanto calma, todos que têm Plutão em casas astrológicas. Lembrem que tudo isso é apenas um simbolismo, uma forma de interpretar o significado esotérico de uma determinada disposição de planetas em um mapa celeste. E, repetindo, não se trata de uma ciência oficial, e sua interpretação muito menos é exata, embora milhares de astrólogos no mundo digam o contrário e fiquem nervosos com quem não concorda com eles.
O que chama a atenção em tudo isso é o fato de Plutão ser um planeta cujo simbolismo remete à morte, aos terremotos, aos grandes cataclismas ou às grandes transformações da humanidade.
Ele sempre age subterraneamente, em silêncio e então, de repente, desponta no mundo mudando toda uma era, chacoalhando a vida dos indivíduos, mudando as instituições e o establishment. E muda tudo na marra. Na pancada.
Pode-se dizer que Plutão está sentindo o próprio gostinho de seu simbolismo misterioso e sub-reptício. Acaba de ser desprezado e rebaixado pelos cientistas sem aviso prévio. Não é mais um planeta, declararam. Esperamos agora que ele não se vingue da humanidade.
RICARDO FELTRIN, 43, estuda astrologia desde os 16 anos.
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