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08/09/2006
-
08h22
da France Presse, em Washington
Cientistas observaram a presença de peixes hermafroditas nos rios localizados em volta de Washington, que abastecem a água dos moradores da capital americana. Os pesquisadores suspeitam que a existência desses animais está ligada a produtos químicos semelhantes ao hormônio estrogênio que afetam os peixes.
"São complexos estrogênicos, que agem como o estrogênio", disse a cientista Vicki Blazer, da Pesquisa Geológica Americana. "Eles incluem uma ampla variedade de produtos farmacêuticos, produtos de cuidados pessoais, pesticidas e herbicidas."
"Precisamos entender realmente quais são as fontes destes produtos químicos e lidar melhor com elas", acrescentou a especialista.
O rio Potomac, que corta a cidade de Washington, abastece de água potável quatro jurisdições em volta da capital americana. A porta-voz da companhia de água Fairfax, que abastece 1,4 milhão de pessoas, tentou tranqüilizar os consumidores.
"Temos confiança em nossos produtos", disse a porta-voz Jeanne Bailey.
Segundo Bailey, a companhia continuará a fazer pesquisas sobre o caso.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre poluição em rios
Poluição em rios gera peixes hermafroditas
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Cientistas observaram a presença de peixes hermafroditas nos rios localizados em volta de Washington, que abastecem a água dos moradores da capital americana. Os pesquisadores suspeitam que a existência desses animais está ligada a produtos químicos semelhantes ao hormônio estrogênio que afetam os peixes.
"São complexos estrogênicos, que agem como o estrogênio", disse a cientista Vicki Blazer, da Pesquisa Geológica Americana. "Eles incluem uma ampla variedade de produtos farmacêuticos, produtos de cuidados pessoais, pesticidas e herbicidas."
"Precisamos entender realmente quais são as fontes destes produtos químicos e lidar melhor com elas", acrescentou a especialista.
O rio Potomac, que corta a cidade de Washington, abastece de água potável quatro jurisdições em volta da capital americana. A porta-voz da companhia de água Fairfax, que abastece 1,4 milhão de pessoas, tentou tranqüilizar os consumidores.
"Temos confiança em nossos produtos", disse a porta-voz Jeanne Bailey.
Segundo Bailey, a companhia continuará a fazer pesquisas sobre o caso.
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