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28/09/2006
-
10h40
da Efe, em Zagreb
O cientista croata Miroslav Radman descobriu um processo para reverter a morte de uma célula. A importante descoberta poderia ser usada na criação de remédios para recuperar neurônios mortos, informa hoje o jornal croata "Jutarnji List".
Trata-se da bactéria Deinococcus radiodurans, cujas moléculas DNA foram quebradas por fortes radiações em centenas de partículas, o que para qualquer célula significa a morte.
"A Deinococcus 'aprendeu' como encaixar novamente na ordem correta as centenas de fragmentos de seu DNA em um genoma funcional. Assim, ela desenvolveu a capacidade de 'sobreviver à morte', e nós descobrimos como funciona esse processo", disse Radman ao jornal.
A informação completa sobre a descoberta será publicada em 5 de outubro na revista científica "Nature" --no mesmo dia haverá uma entrevista coletiva sobre o tema em Paris.
Radman, 62, é professor na Faculdade de Medicina do Instituto Necker, em Paris, membro da Academia de Ciências Francesa e fundador e chefe do Instituto Mediterrâneo para a Pesquisa da Vida (MedILS) em Split, na Croácia.
O cientista afirma que a pesquisa se deve ao trabalho iniciado pelos outros membros de sua equipe, a metade deles croatas, do instituto científico Rudjer Boskovic, de Zagreb.
Os pesquisadores disseram ao jornal que o processo descoberto poderia ser usado para a criação de remédios, que poderiam recuperar neurônios quase mortos ou mortos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre morte celular
Cientista croata descobre processo para reverter morte de célula
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O cientista croata Miroslav Radman descobriu um processo para reverter a morte de uma célula. A importante descoberta poderia ser usada na criação de remédios para recuperar neurônios mortos, informa hoje o jornal croata "Jutarnji List".
Trata-se da bactéria Deinococcus radiodurans, cujas moléculas DNA foram quebradas por fortes radiações em centenas de partículas, o que para qualquer célula significa a morte.
"A Deinococcus 'aprendeu' como encaixar novamente na ordem correta as centenas de fragmentos de seu DNA em um genoma funcional. Assim, ela desenvolveu a capacidade de 'sobreviver à morte', e nós descobrimos como funciona esse processo", disse Radman ao jornal.
A informação completa sobre a descoberta será publicada em 5 de outubro na revista científica "Nature" --no mesmo dia haverá uma entrevista coletiva sobre o tema em Paris.
Radman, 62, é professor na Faculdade de Medicina do Instituto Necker, em Paris, membro da Academia de Ciências Francesa e fundador e chefe do Instituto Mediterrâneo para a Pesquisa da Vida (MedILS) em Split, na Croácia.
O cientista afirma que a pesquisa se deve ao trabalho iniciado pelos outros membros de sua equipe, a metade deles croatas, do instituto científico Rudjer Boskovic, de Zagreb.
Os pesquisadores disseram ao jornal que o processo descoberto poderia ser usado para a criação de remédios, que poderiam recuperar neurônios quase mortos ou mortos.
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