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10/10/2006
-
18h56
da Folha Online
No dia 8 de setembro começou a funcionar experimentalmente o Detector de Ondas Gravitacionais Mario Schenberg, único equipamento no país que pretende medir as ondas gravitacionais. Segundo reportagem publicada pela revista "Pesquisa FAPESP" deste mês, o responsável pelo detector é o físico Sérgio Turano de Souza.
Em um dos galpões do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) começava, há seis anos, a principal etapa da perseguição às ondas que poderiam mostrar que, de fato, existem partículas elementares (conhecidas como grávitons, por enquanto, só previstas em teoria) às quais é atribuída a força da gravidade.
A equipe coordenada pelos físicos Odylio Aguiar, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e Nei Oliveira Jr., da USP, acompanhou a primeira coleta de dados durante cinco dias contínuos.
O detector é descrito como um conjunto de aparelhos eletrônicos (formado por fios, bombas de vácuo e termômetros) cobrindo um cilindro de alumínio (com um metro de diâmetro e três de comprimento). Dentro desse cilindro se esconde o "coração" do detector: uma esfera maciça de cobre e alumínio (de 65 centímetros de diâmetro e 1,15 tonelada) suspensa por uma haste de cobre e mantida no vácuo sob uma camada de hélio líquido (a quase 270 graus Celsius negativos). A oscilação da esfera indicaria a existência de "ondas gravitacionais", um dos mais desafiadores objetos de estudo da física contemporânea.
Einstein estava certo?
Segundo a reportagem, até hoje, a existência de ondas gravitacionais, definidas como deformações no espaço, são consideradas somente por meio de evidências indiretas. A movimentação do espaço seria resultado da aceleração de corpos de dimensões imensas, como os planetas e as estrelas.
As ondas gravitacionais fascinam físicos porque seria a última comprovação pendente de considerações feitas pela Teoria da Relatividade Geral, formulada em 1915 por Albert Einstein --todas as outras questões, como o desvio da luz ao passar perto de estrelas, como o Sol, já foram comprovadas.
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Em um dos galpões do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) começava, há seis anos, a principal etapa da perseguição às ondas que poderiam mostrar que, de fato, existem partículas elementares (conhecidas como grávitons, por enquanto, só previstas em teoria) às quais é atribuída a força da gravidade.
A equipe coordenada pelos físicos Odylio Aguiar, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e Nei Oliveira Jr., da USP, acompanhou a primeira coleta de dados durante cinco dias contínuos.
O detector é descrito como um conjunto de aparelhos eletrônicos (formado por fios, bombas de vácuo e termômetros) cobrindo um cilindro de alumínio (com um metro de diâmetro e três de comprimento). Dentro desse cilindro se esconde o "coração" do detector: uma esfera maciça de cobre e alumínio (de 65 centímetros de diâmetro e 1,15 tonelada) suspensa por uma haste de cobre e mantida no vácuo sob uma camada de hélio líquido (a quase 270 graus Celsius negativos). A oscilação da esfera indicaria a existência de "ondas gravitacionais", um dos mais desafiadores objetos de estudo da física contemporânea.
Einstein estava certo?
Segundo a reportagem, até hoje, a existência de ondas gravitacionais, definidas como deformações no espaço, são consideradas somente por meio de evidências indiretas. A movimentação do espaço seria resultado da aceleração de corpos de dimensões imensas, como os planetas e as estrelas.
As ondas gravitacionais fascinam físicos porque seria a última comprovação pendente de considerações feitas pela Teoria da Relatividade Geral, formulada em 1915 por Albert Einstein --todas as outras questões, como o desvio da luz ao passar perto de estrelas, como o Sol, já foram comprovadas.
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