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08/11/2006 - 19h33

Bebês se parecem mais com a mãe do que com o pai, segundo estudo

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da Efe, em Paris

Os bebês com menos de um ano se parecem, fisicamente, mais com a mãe do que com o pai, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira.

Quando a mãe diz que a criança se parece mais com o pai, trata-se de uma "manipulação social", destinada a reforçar no companheiro a crença de que ele é o pai da criança, concluem os autores do estudo.

Uma equipe de cientistas do Instituto de Ciências da Evolução de Montpellier (sul da França) analisou a semelhança das crianças por considerarem que alguns dos conflitos no lar são gerados pela falta de certeza do homem sobre a verdadeira paternidade de seus filhos.

De acordo com a edição de hoje do jornal francês "Le Monde", cada vez mais homens franceses recorrem à análise genética para tirar a dúvida sobre a verdadeira paternidade de seus filhos.

Os testes genéticos só são permitidos na França com uma autorização judicial. No entanto, o número de pedidos recebidos pela DNA Solutions --empresa que realiza mais de 50 mil testes do tipo, anualmente, em todo o mundo-- aumentou 65% nos seis últimos anos, acrescenta o jornal.

Metodologia

Os pesquisadores de Montpellier pediram que algumas pessoas (que não conheciam as famílias) determinassem a semelhança entre pais e filhos por meio de fotografias do rosto do bebê, segundo comunicado do Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS).

Os resultados mostram que meninos e meninas se parecem mais com sua mãe no primeiro ano de vida, mas que, a partir dessa idade, as crianças começam a se assemelhar mais com seu pai. As meninas, no entanto, mantêm mais semelhanças com a mãe até completar seis anos, idade máxima das crianças analisadas no estudo.

A equipe pretende ampliar, no futuro, o estudo para crianças maiores de seis anos e em outros contextos culturais.

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