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15/11/2006
-
17h26
da Efe, em Washington
Pesquisadores americanos descobriram que o chocolate, consumido em pequenas quantidades, tem o mesmo efeito positivo da aspirina na redução dos problemas cardíacos.
Em um relatório apresentado na reunião anual da Associação de Cardiologia dos Estados Unidos, em Chicago, os cientistas afirmaram que o chocolate, em pequenas quantidades, pode reduzir o risco de um ataque cardíaco por diminuir a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos capilares.
"Um pouco de chocolate, ou de uma bebida achocolatada quente, como parte da dieta regular, provavelmente, seria algo muito bom para a saúde", disse Diane Becker, professora da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.
Mas a pesquisadora alerta que o resultado de seu trabalho não significa uma recomendação para consumir grandes quantidades de chocolate, que geralmente, contém açúcar e manteiga, ingredientes que contribuem para o aumento de peso. O recomendável, acrescenta, seria comer duas colheradas de chocolate amargo (vendido em maior variedade em outros países), que é sua forma mais pura, feita do extrato de grãos de cacau.
Para reduzir o consumo de gordura presente na maioria dos chocolates disponíveis no Brasil, a ingestão de chocolate diet ou light não é sempre recomendável. "Nem todos os alimentos light e diet fazem bem aos cardíacos. Alguns deles têm muita gordura saturada, sal e gordura trans", diz o cardiologista Marcus Vinícius Malachias, da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).
Becker explicou que a conclusão foi extraída acidentalmente de um estudo sobre os efeitos da aspirina (que além de analgésico é anticoagulante). Ao iniciar a pesquisa com mais de 1.200 voluntários, o grupo eliminou 139 pessoas que tinham fumado ou consumido certos alimentos, dos quais, o chocolate.
Apesar disso, os cientistas decidiram analisar os efeitos do chocolate no nível de plaquetas e descobriram que os consumidores de chocolate tinham plaquetas com uma menor tendência à obstrução da corrente sangüínea. Também foi confirmado que nenhum deles apresentava problemas ou antecedentes de doenças cardíacas.
"Os resultados demonstram que uma dieta moderada com chocolate pode ter um enorme impacto no sangue e, potencialmente, na saúde de pessoas com risco levemente elevado de sofrer doenças cardíacas", disse Nauder Faraday, professor auxiliar da Universidade Johns Hopkins. No entanto, "é preciso, também, praticar exercícios e outras atividades que ajudem o coração", assinalou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre problemas cardíacos
Chocolate ajuda a prevenir problemas cardíacos
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Pesquisadores americanos descobriram que o chocolate, consumido em pequenas quantidades, tem o mesmo efeito positivo da aspirina na redução dos problemas cardíacos.
Foto de Fernando Moraes/Folha Imagem |
Consumidores de chocolate têm plaquetas com uma menor tendência à obstrução da corrente sangüínea |
"Um pouco de chocolate, ou de uma bebida achocolatada quente, como parte da dieta regular, provavelmente, seria algo muito bom para a saúde", disse Diane Becker, professora da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.
Mas a pesquisadora alerta que o resultado de seu trabalho não significa uma recomendação para consumir grandes quantidades de chocolate, que geralmente, contém açúcar e manteiga, ingredientes que contribuem para o aumento de peso. O recomendável, acrescenta, seria comer duas colheradas de chocolate amargo (vendido em maior variedade em outros países), que é sua forma mais pura, feita do extrato de grãos de cacau.
Para reduzir o consumo de gordura presente na maioria dos chocolates disponíveis no Brasil, a ingestão de chocolate diet ou light não é sempre recomendável. "Nem todos os alimentos light e diet fazem bem aos cardíacos. Alguns deles têm muita gordura saturada, sal e gordura trans", diz o cardiologista Marcus Vinícius Malachias, da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).
Becker explicou que a conclusão foi extraída acidentalmente de um estudo sobre os efeitos da aspirina (que além de analgésico é anticoagulante). Ao iniciar a pesquisa com mais de 1.200 voluntários, o grupo eliminou 139 pessoas que tinham fumado ou consumido certos alimentos, dos quais, o chocolate.
Apesar disso, os cientistas decidiram analisar os efeitos do chocolate no nível de plaquetas e descobriram que os consumidores de chocolate tinham plaquetas com uma menor tendência à obstrução da corrente sangüínea. Também foi confirmado que nenhum deles apresentava problemas ou antecedentes de doenças cardíacas.
"Os resultados demonstram que uma dieta moderada com chocolate pode ter um enorme impacto no sangue e, potencialmente, na saúde de pessoas com risco levemente elevado de sofrer doenças cardíacas", disse Nauder Faraday, professor auxiliar da Universidade Johns Hopkins. No entanto, "é preciso, também, praticar exercícios e outras atividades que ajudem o coração", assinalou.
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