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20/11/2006
-
12h55
da Efe, em Londres
Um grupo de universitários britânicos desenvolveu um teste que permite determinar a potabilidade da água em relação à presença de arsênico. O sistema poderia ajudar milhões de pessoas no mundo todo que sofrem com poços contaminados com essa substância tóxica.
O teste desenvolvido pelos estudantes da Universidade de Edimburgo (Escócia) utiliza uma variante modificada da bactéria E. coli para detectar a contaminação na água sem a necessidade de análise em laboratórios -- a presença de arsênico é indicada com um simples código de cores vermelho e azul.
Essa variante da E. coli tem um gene dedicado à decomposição da lactose que poderia detectar o arsênico. Quando a bactéria entra em contato com o metal há a liberação de um ácido associado com a decomposição da lactose, mudando o pH da água e permitindo a identificação por um sistema de cores.
Alistair Elfick, um dos diretores do projeto, explica que "um analista não precisa mais ir aos povoados para comprovar os níveis de arsênico". "Os próprios habitantes podem utilizar este simples sistema de cores e repetir o teste em intervalos regulares para controle das mudanças na contaminação", explica.
A invenção dos universitários ainda precisa de financiamento para a realização de mais experimentos no terreno.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre contaminação por arsênico
Britânicos desenvolvem teste que detecta arsênico na água
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Um grupo de universitários britânicos desenvolveu um teste que permite determinar a potabilidade da água em relação à presença de arsênico. O sistema poderia ajudar milhões de pessoas no mundo todo que sofrem com poços contaminados com essa substância tóxica.
Reprodução |
Os próprios habitantes podem utilizar este simples sistema de cores e repetir o teste em intervalos regulares |
Essa variante da E. coli tem um gene dedicado à decomposição da lactose que poderia detectar o arsênico. Quando a bactéria entra em contato com o metal há a liberação de um ácido associado com a decomposição da lactose, mudando o pH da água e permitindo a identificação por um sistema de cores.
Alistair Elfick, um dos diretores do projeto, explica que "um analista não precisa mais ir aos povoados para comprovar os níveis de arsênico". "Os próprios habitantes podem utilizar este simples sistema de cores e repetir o teste em intervalos regulares para controle das mudanças na contaminação", explica.
A invenção dos universitários ainda precisa de financiamento para a realização de mais experimentos no terreno.
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