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30/11/2006
-
13h10
da Efe, em Moscou
A manobra para elevar a altura da órbita da Estação Espacial Internacional (ISS) não foi completada e será necessário repeti-la, informou hoje o Centro de Controle de Vôos Espaciais (CCVE), da Rússia.
"Os propulsores da nave Progress M-58 não funcionaram pelo tempo estabelecido e, por isso, a órbita da ISS foi elevada em 1.500 metros, em vez dos 7.300 metros previstos", disse um porta-voz do CCVE à agência Interfax.
O porta-voz explicou ainda que os oito propulsores da Progress M-58 foram automaticamente desligados após 79 segundos --os quais foram programados para permanecer em funcionamento por 1.102 segundos. Os propulsores pararam às 2h05, horário de Moscou (21h05 de quarta-feira, em Brasília).
Segundo as investigações preliminares, o impulso produzido pela Progress M-58 alterou a estabilidade da ISS, disparando um sistema de segurança que bloqueou os propulsores, afirmou Igor Panarin, porta-voz da agência espacial russa Roscomos.
Panarin acrescentou que, durante a manobra para elevar a altura da órbita, não foi considerada a nova configuração da ISS após a montagem de um sistema de painéis solares com massa total de 17,5 toneladas.
Os painéis foram instalados em três caminhadas espaciais realizadas por tripulantes da nave americana Atlantis, em setembro, e, desde então, a órbita da plataforma não tinha sido corrigida. A elevação da órbita da ISS foi feita para facilitar a acoplagem da nave americana Discovery, cujo lançamento está previsto para quinta-feira da semana que vem.
O objetivo inicial era elevar a ISS em 7,3 mil metros, para situá-la em uma órbita de 355 km --altura ideal que deve permitir à Discovery gastar menos combustível.
Segundo Panarin, no próximo sábado, os especialistas do CCVE farão uma nova tentativa para elevar a órbita da ISS --provavelmente, de forma escalonada e com ajuda de um outro cargueiro, o Progress M-57.
A ignição dos propulsores do cargueiro russo foi controlada pelo CCVE na cidade de Koroliov, perto de Moscou. Os atuais tripulantes da ISS, o russo Mikhail Tyurin, o americano Michael Lopez-Alegria e o alemão Thomas Reiter, não participaram da operação.
Para elevar a órbita da ISS foram utilizados naves americanas e os cargueiros Progress, que também podem modificar a orientação da base com relação ao Sol, a sua inclinação em relação ao eixo terrestre, e o seu período de rotação em torno da Terra.
Habitualmente, a órbita da ISS oscila entre 320 e 360 km de altura e, devido à gravitação terrestre e a outros fatores, a plataforma perde entre 100 e 150 m a cada dia.
A órbita da ISS também foi corrigida em várias ocasiões para evitar possíveis colisões com meteoritos, lixo espacial ou satélites, como ocorreu em 2003, quando a base esteve a ponto de se chocar com o satélite de comunicações italiano MegSat.
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A manobra para elevar a altura da órbita da Estação Espacial Internacional (ISS) não foi completada e será necessário repeti-la, informou hoje o Centro de Controle de Vôos Espaciais (CCVE), da Rússia.
"Os propulsores da nave Progress M-58 não funcionaram pelo tempo estabelecido e, por isso, a órbita da ISS foi elevada em 1.500 metros, em vez dos 7.300 metros previstos", disse um porta-voz do CCVE à agência Interfax.
O porta-voz explicou ainda que os oito propulsores da Progress M-58 foram automaticamente desligados após 79 segundos --os quais foram programados para permanecer em funcionamento por 1.102 segundos. Os propulsores pararam às 2h05, horário de Moscou (21h05 de quarta-feira, em Brasília).
Segundo as investigações preliminares, o impulso produzido pela Progress M-58 alterou a estabilidade da ISS, disparando um sistema de segurança que bloqueou os propulsores, afirmou Igor Panarin, porta-voz da agência espacial russa Roscomos.
Panarin acrescentou que, durante a manobra para elevar a altura da órbita, não foi considerada a nova configuração da ISS após a montagem de um sistema de painéis solares com massa total de 17,5 toneladas.
Os painéis foram instalados em três caminhadas espaciais realizadas por tripulantes da nave americana Atlantis, em setembro, e, desde então, a órbita da plataforma não tinha sido corrigida. A elevação da órbita da ISS foi feita para facilitar a acoplagem da nave americana Discovery, cujo lançamento está previsto para quinta-feira da semana que vem.
O objetivo inicial era elevar a ISS em 7,3 mil metros, para situá-la em uma órbita de 355 km --altura ideal que deve permitir à Discovery gastar menos combustível.
Segundo Panarin, no próximo sábado, os especialistas do CCVE farão uma nova tentativa para elevar a órbita da ISS --provavelmente, de forma escalonada e com ajuda de um outro cargueiro, o Progress M-57.
A ignição dos propulsores do cargueiro russo foi controlada pelo CCVE na cidade de Koroliov, perto de Moscou. Os atuais tripulantes da ISS, o russo Mikhail Tyurin, o americano Michael Lopez-Alegria e o alemão Thomas Reiter, não participaram da operação.
Para elevar a órbita da ISS foram utilizados naves americanas e os cargueiros Progress, que também podem modificar a orientação da base com relação ao Sol, a sua inclinação em relação ao eixo terrestre, e o seu período de rotação em torno da Terra.
Habitualmente, a órbita da ISS oscila entre 320 e 360 km de altura e, devido à gravitação terrestre e a outros fatores, a plataforma perde entre 100 e 150 m a cada dia.
A órbita da ISS também foi corrigida em várias ocasiões para evitar possíveis colisões com meteoritos, lixo espacial ou satélites, como ocorreu em 2003, quando a base esteve a ponto de se chocar com o satélite de comunicações italiano MegSat.
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