Publicidade
Publicidade
15/03/2007
-
11h42
da Folha de S.Paulo
Um objeto do tamanho de Plutão foi destruído 4,5 milhões de anos atrás em uma violenta colisão nos confins do Sistema Solar, e os restos do impacto ainda são visíveis. A descoberta, anunciada pelo astrônomo Michael Brown --o mesmo que descobriu Eris, planeta-anão maior que Plutão-- revelou a primeira família de asteróides (os restos da colisão) além de Netuno.
Brown conseguiu rastrear a colisão no tempo a partir da descoberta de outro planetóide na região. O objeto, registrado com a sigla "2003 EL61", ainda não tem nome, mas foi apelidado de "Santa" (Papai Noel, em inglês) porque foi visto pela primeira vez pouco antes do Natal daquele ano.
"Santa" é o terceiro maior objeto do cinturão de Kuiper, a região orbital de Plutão e Eris. Ele tem forma irregular e gira extremamente rápido, característica que intrigou os cientistas. "Ele gira tão rápido que se esticou na forma de uma bola de futebol americano meio esvaziada e pisoteada", disse Brown em comunicado a jornalistas.
Em estudo na edição de hoje da revista "Nature", o astrônomo descreve uma família de asteróides com órbitas e composição semelhantes às de Santa, evidência de que são destroços da colisão. Eles seriam uma evidência de que o planetóide oval era maior, possivelmente um planeta-anão redondo.
Segundo Brown, como a órbita de Santa tende a ser instável, ele pode mergulhar em direção à vizinhança do Sol no próximo bilhão de anos, como um cometa. "É um bocado de tempo para esperar, mas 2003 EL61 pode se tornar de longe o maior cometa em éons", diz.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Plutão
Trombada cósmica destruiu planetóide vizinho de Plutão
Publicidade
Um objeto do tamanho de Plutão foi destruído 4,5 milhões de anos atrás em uma violenta colisão nos confins do Sistema Solar, e os restos do impacto ainda são visíveis. A descoberta, anunciada pelo astrônomo Michael Brown --o mesmo que descobriu Eris, planeta-anão maior que Plutão-- revelou a primeira família de asteróides (os restos da colisão) além de Netuno.
Brown conseguiu rastrear a colisão no tempo a partir da descoberta de outro planetóide na região. O objeto, registrado com a sigla "2003 EL61", ainda não tem nome, mas foi apelidado de "Santa" (Papai Noel, em inglês) porque foi visto pela primeira vez pouco antes do Natal daquele ano.
"Santa" é o terceiro maior objeto do cinturão de Kuiper, a região orbital de Plutão e Eris. Ele tem forma irregular e gira extremamente rápido, característica que intrigou os cientistas. "Ele gira tão rápido que se esticou na forma de uma bola de futebol americano meio esvaziada e pisoteada", disse Brown em comunicado a jornalistas.
Em estudo na edição de hoje da revista "Nature", o astrônomo descreve uma família de asteróides com órbitas e composição semelhantes às de Santa, evidência de que são destroços da colisão. Eles seriam uma evidência de que o planetóide oval era maior, possivelmente um planeta-anão redondo.
Segundo Brown, como a órbita de Santa tende a ser instável, ele pode mergulhar em direção à vizinhança do Sol no próximo bilhão de anos, como um cometa. "É um bocado de tempo para esperar, mas 2003 EL61 pode se tornar de longe o maior cometa em éons", diz.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice