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28/03/2007
-
11h01
da Folha Online
A ONU (Organização das Nações Unidas) apoiou nesta quarta-feira a circuncisão masculina como um meio para prevenir a transmissão do vírus HIV (agente causador da Aids) em homens heterossexuais, afirmando que o método deveria ter maior disponibilidade nos países africanos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Unaids, agência para o combate à doença das Nações Unidas, apoiaram pesquisas recentes que indicam que a retirada do prepúcio --a pele ao redor do pênis-- pode reduzir em mais de 50% a vulnerabilidade ao vírus do homem em relações sexuais com mulheres infectadas.
Especialistas acreditam que células no interior do prepúcio são particularmente suscetíveis à infecção pelo HIV.
As agências disseram que os países com alto índice de HIV transmitido em relações heterossexuais deveriam melhorar urgentemente o acesso à circuncisão masculina, dando prioridade a jovens sexualmente ativos, sem deixar, no entanto, de promover o uso da camisinha e exames regulares.
"Estas recomendações representam um passo significativo para a prevenção do HIV", disse Kevin de Cock, diretor da OMS para programas para o HIV e a Aids. "No entanto, levará alguns anos antes que vejamos um impacto na epidemia", afirmou.
África subsaariana
Dos 40 milhões de pessoas infectadas pelo HIV no mundo, 25 milhões vivem na África subsaariana, onde a doença se espalha principalmente por meio de relações heterossexuais.
A OMS e a Unaids disseram que o aumento da circuncisão masculina poderia prevenir 5,7 milhões de homens da região de contrair o HIV nas próximas duas décadas.
Três grandes estudos africanos mostraram que homens circuncidados têm de 50% a 60% menos chances de serem infectados pelo vírus.
Não há evidências de que as mulheres fiquem mais protegidas do HIV quando têm relações sexuais com homens circuncidados. Mas, se menos homens estiverem infectados pelo HIV, as mulheres eventualmente seriam beneficiadas.
Estudos até agora indicam poucos benefícios da circuncisão masculina em homens que se relacionam com outros homens.
Cerca de 30% dos homens no mundo são circuncidados, por motivos religiosos e também por razões de higiene.
A ONU estima que a circuncisão masculina custaria de US$ 50 a US$ 100 por pessoa.
Com Reuters
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Unaids, agência para o combate à doença das Nações Unidas, apoiaram pesquisas recentes que indicam que a retirada do prepúcio --a pele ao redor do pênis-- pode reduzir em mais de 50% a vulnerabilidade ao vírus do homem em relações sexuais com mulheres infectadas.
Especialistas acreditam que células no interior do prepúcio são particularmente suscetíveis à infecção pelo HIV.
As agências disseram que os países com alto índice de HIV transmitido em relações heterossexuais deveriam melhorar urgentemente o acesso à circuncisão masculina, dando prioridade a jovens sexualmente ativos, sem deixar, no entanto, de promover o uso da camisinha e exames regulares.
"Estas recomendações representam um passo significativo para a prevenção do HIV", disse Kevin de Cock, diretor da OMS para programas para o HIV e a Aids. "No entanto, levará alguns anos antes que vejamos um impacto na epidemia", afirmou.
África subsaariana
Dos 40 milhões de pessoas infectadas pelo HIV no mundo, 25 milhões vivem na África subsaariana, onde a doença se espalha principalmente por meio de relações heterossexuais.
A OMS e a Unaids disseram que o aumento da circuncisão masculina poderia prevenir 5,7 milhões de homens da região de contrair o HIV nas próximas duas décadas.
Três grandes estudos africanos mostraram que homens circuncidados têm de 50% a 60% menos chances de serem infectados pelo vírus.
Não há evidências de que as mulheres fiquem mais protegidas do HIV quando têm relações sexuais com homens circuncidados. Mas, se menos homens estiverem infectados pelo HIV, as mulheres eventualmente seriam beneficiadas.
Estudos até agora indicam poucos benefícios da circuncisão masculina em homens que se relacionam com outros homens.
Cerca de 30% dos homens no mundo são circuncidados, por motivos religiosos e também por razões de higiene.
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Com Reuters
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