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29/03/2007
-
12h18
da Folha Online
Cientistas japoneses desenvolveram uma vacina oral para o mal de Alzheimer que provou ser eficaz e seguro em ratos, informou Takeshi Tabira, diretor do Instituto Nacional de Ciências da Longevidade em Aichi, no Japão.
A equipe agora se prepara para realizar testes em pequena escala em seres humanos, possivelmente ainda neste ano.
"Esperamos que os testes da fase 1 sejam positivos", disse Tabira. "Animais são capazes de se recuperar depois de desenvolver os sintomas, mas humanos são menos capazes de fazer isso. Pode ser que [a vacina] funcione somente na fase inicial da doença, quando os sintomas são leves", acrescentou.
O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa e irreversível, caracterizada pela concentração de placas de proteína beta-amilóide no cérebro, que mata células cerebrais.
A doença atinge principalmente a população idosa. Estima-se que nos EUA existam cerca de cinco milhões de pacientes. No Brasil, o número é de cerca de um milhão de pessoas, segundo informa o site da Associação Brasileira de Alzheimer.
Melhoras
A vacina é feita por meio da introdução de genes produtores do beta-amilóide em vírus não prejudiciais. Quando tomado por via oral, o vírus estimula o sistema imunológico a atacar e destruir as proteínas beta-amilóides no cérebro, afirmou Tabira.
Quando administrada em ratos com a doença, a vacina reduziu a quantidade de placas da proteína no cérebro e melhorou a função cerebral.
O tratamento foi testado em 28 ratos geneticamente modificados para desenvolver o Alzheimer. Metade dos animais receberam uma dose da vacina aos 10 meses, e os outros, não.
Três meses depois, a função cerebral dos ratos tratados havia voltado a níveis próximos de antes de desenvolverem os sintomas da doença.
O fabricante americano de remédios Wyeth e seu parceiro irlandês, Elan Corp, já possuem uma vacina chamada ACC-001 que está em fase inicial de testes em seres humanos.
A pesquisa japonesa, realizada em conjunto com cientistas da Universidade de Nagoya, será publicada pela Federação das Sociedades Americanas para Biologia Experimental (Faseb) em julho.
Com Reuters
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o mal de Alzheimer
Vacina contra mal de Alzheimer funciona em ratos, dizem japoneses
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Cientistas japoneses desenvolveram uma vacina oral para o mal de Alzheimer que provou ser eficaz e seguro em ratos, informou Takeshi Tabira, diretor do Instituto Nacional de Ciências da Longevidade em Aichi, no Japão.
A equipe agora se prepara para realizar testes em pequena escala em seres humanos, possivelmente ainda neste ano.
"Esperamos que os testes da fase 1 sejam positivos", disse Tabira. "Animais são capazes de se recuperar depois de desenvolver os sintomas, mas humanos são menos capazes de fazer isso. Pode ser que [a vacina] funcione somente na fase inicial da doença, quando os sintomas são leves", acrescentou.
O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa e irreversível, caracterizada pela concentração de placas de proteína beta-amilóide no cérebro, que mata células cerebrais.
A doença atinge principalmente a população idosa. Estima-se que nos EUA existam cerca de cinco milhões de pacientes. No Brasil, o número é de cerca de um milhão de pessoas, segundo informa o site da Associação Brasileira de Alzheimer.
Melhoras
A vacina é feita por meio da introdução de genes produtores do beta-amilóide em vírus não prejudiciais. Quando tomado por via oral, o vírus estimula o sistema imunológico a atacar e destruir as proteínas beta-amilóides no cérebro, afirmou Tabira.
Quando administrada em ratos com a doença, a vacina reduziu a quantidade de placas da proteína no cérebro e melhorou a função cerebral.
O tratamento foi testado em 28 ratos geneticamente modificados para desenvolver o Alzheimer. Metade dos animais receberam uma dose da vacina aos 10 meses, e os outros, não.
Três meses depois, a função cerebral dos ratos tratados havia voltado a níveis próximos de antes de desenvolverem os sintomas da doença.
O fabricante americano de remédios Wyeth e seu parceiro irlandês, Elan Corp, já possuem uma vacina chamada ACC-001 que está em fase inicial de testes em seres humanos.
A pesquisa japonesa, realizada em conjunto com cientistas da Universidade de Nagoya, será publicada pela Federação das Sociedades Americanas para Biologia Experimental (Faseb) em julho.
Com Reuters
Especial
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