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13/04/2007
-
20h05
da Efe, em Madri
O catedrático de ecologia da Universidade do Alasca-Fairbanks (Estados Unidos), F. Stuart Chapin, advertiu nesta sexta-feira que em menos de 50 anos o gelo do Ártico pode desaparecer como conseqüência do aquecimento global, já que estão ocorrendo mudanças mais rapidamente do que se previa.
Chapin apresentou na Fundação BBVA de Madri os resultados de suas pesquisas sobre o aquecimento no Ártico e seus efeitos sobre o planeta, assim como a reação das espécies animais e vegetais ao aumento das temperaturas.
O pesquisador americano considerou que se vive um momento "crítico" para o futuro da biodiversidade e do planeta. As decisões que os diferentes países adotarem hoje determinarão as mudanças que ocorrerão em 50 anos, afirmou.
Na opinião de Chapin, os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da ONU são "muito conservadores".
De acordo com as pesquisas realizadas pela equipe de Chapin, a neve derrete cada vez mais cedo no Ártico, o que acelera a mudança climática na região, que registrou nos últimos anos as temperaturas mais elevadas em 400 anos.
A neve no Ártico derreteu, em média, dois dias e meio mais cedo por década nos últimos 45 anos, segundo o pesquisador.
No Alasca, nesse mesmo período (de 1961 até agora), ocorreu um aquecimento do solo nos meses de verão de 2 graus Celsius, que originou também um aquecimento do ar, cuja temperatura se elevou em 2,7 graus Celsius, alcançando as médias mais altas nos últimos 75 anos.
Segundo Chapin, a maior duração da temporada sem neve permitiu a extensão rumo ao norte do Alasca da floresta boreal, que está progressivamente preenchendo regiões anteriormente ocupadas pela tundra.
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Gelo no Ártico pode desaparecer em menos de 50 anos, diz pesquisador
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O catedrático de ecologia da Universidade do Alasca-Fairbanks (Estados Unidos), F. Stuart Chapin, advertiu nesta sexta-feira que em menos de 50 anos o gelo do Ártico pode desaparecer como conseqüência do aquecimento global, já que estão ocorrendo mudanças mais rapidamente do que se previa.
Chapin apresentou na Fundação BBVA de Madri os resultados de suas pesquisas sobre o aquecimento no Ártico e seus efeitos sobre o planeta, assim como a reação das espécies animais e vegetais ao aumento das temperaturas.
O pesquisador americano considerou que se vive um momento "crítico" para o futuro da biodiversidade e do planeta. As decisões que os diferentes países adotarem hoje determinarão as mudanças que ocorrerão em 50 anos, afirmou.
Na opinião de Chapin, os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da ONU são "muito conservadores".
De acordo com as pesquisas realizadas pela equipe de Chapin, a neve derrete cada vez mais cedo no Ártico, o que acelera a mudança climática na região, que registrou nos últimos anos as temperaturas mais elevadas em 400 anos.
A neve no Ártico derreteu, em média, dois dias e meio mais cedo por década nos últimos 45 anos, segundo o pesquisador.
No Alasca, nesse mesmo período (de 1961 até agora), ocorreu um aquecimento do solo nos meses de verão de 2 graus Celsius, que originou também um aquecimento do ar, cuja temperatura se elevou em 2,7 graus Celsius, alcançando as médias mais altas nos últimos 75 anos.
Segundo Chapin, a maior duração da temporada sem neve permitiu a extensão rumo ao norte do Alasca da floresta boreal, que está progressivamente preenchendo regiões anteriormente ocupadas pela tundra.
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