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19/04/2007
-
04h57
da Efe, em Londres
As mulheres submetidas a tratamento de reposição hormonal têm 20% a mais de probabilidades de desenvolver câncer de ovário, segundo um estudo publicado no site da revista médica britânica "The Lancet".
O "Estudo de um milhão de mulheres", elaborado por Valerie Beral e um grupo de colegas da Unidade de Epidemiologia de pesquisa do câncer da Universidade de Oxford é, até o momento, o maior levantamento de possíveis vínculos entre a doença e a reposição hormonal.
Em resultados prévios do mesmo estudo já havia sido detectada uma conexão entre o tratamento e o aumento no risco de câncer de mama ou de útero.
Os especialistas informam agora que o risco de uma mulher de sofrer câncer de ovário volta ao normal quando ela abandona o tratamento de reposição.
Beral e seus colegas observaram que o emprego de hormônios em pacientes entre 1991 e 2005 no Reino Unido levou a 1.300 mulheres diagnosticadas com o tumor. Do total, mil morreram por causa da doença, que é o quarto tipo de câncer mais comum entre as britânicas.
Os pesquisadores avaliaram dados extraídos de 948.576 mulheres que já tinham passado da menopausa, não apresentavam câncer nem tinham extirpado os ovários. Do total, 30 % recebiam reposição hormonal e 20% tinham se submetido ao tratamento anteriormente.
Após sete anos, 2.273 desenvolveram câncer de ovário e 1.591 morreram da doença. As que fizeram reposição hormonal registraram 20% a mais de probabilidades de desenvolver tumores do que aquelas que nunca tinham se submetido ao tratamento.
Beral afirmou que "o efeito da reposição no câncer de ovário não deveria ser analisado de forma isolada, especialmente porque o seu uso também afeta o risco de câncer de mama e de endométrio".
"A incidência total dos três tipos de câncer na população do estudo é 63% mais alto entre usuárias de reposição hormonal", segundo a cientista.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre câncer de ovário
Leia o que já foi publicado sobre reposição hormonal
Estudo relaciona reposição hormonal e câncer de ovário
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As mulheres submetidas a tratamento de reposição hormonal têm 20% a mais de probabilidades de desenvolver câncer de ovário, segundo um estudo publicado no site da revista médica britânica "The Lancet".
O "Estudo de um milhão de mulheres", elaborado por Valerie Beral e um grupo de colegas da Unidade de Epidemiologia de pesquisa do câncer da Universidade de Oxford é, até o momento, o maior levantamento de possíveis vínculos entre a doença e a reposição hormonal.
Em resultados prévios do mesmo estudo já havia sido detectada uma conexão entre o tratamento e o aumento no risco de câncer de mama ou de útero.
Os especialistas informam agora que o risco de uma mulher de sofrer câncer de ovário volta ao normal quando ela abandona o tratamento de reposição.
Beral e seus colegas observaram que o emprego de hormônios em pacientes entre 1991 e 2005 no Reino Unido levou a 1.300 mulheres diagnosticadas com o tumor. Do total, mil morreram por causa da doença, que é o quarto tipo de câncer mais comum entre as britânicas.
Os pesquisadores avaliaram dados extraídos de 948.576 mulheres que já tinham passado da menopausa, não apresentavam câncer nem tinham extirpado os ovários. Do total, 30 % recebiam reposição hormonal e 20% tinham se submetido ao tratamento anteriormente.
Após sete anos, 2.273 desenvolveram câncer de ovário e 1.591 morreram da doença. As que fizeram reposição hormonal registraram 20% a mais de probabilidades de desenvolver tumores do que aquelas que nunca tinham se submetido ao tratamento.
Beral afirmou que "o efeito da reposição no câncer de ovário não deveria ser analisado de forma isolada, especialmente porque o seu uso também afeta o risco de câncer de mama e de endométrio".
"A incidência total dos três tipos de câncer na população do estudo é 63% mais alto entre usuárias de reposição hormonal", segundo a cientista.
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