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26/04/2007
-
09h35
VINICIUS ABBATE
da sucursal de Brasília da Folha de S.Paulo
Os brasileiros se interessam mais por ciência do que por política. É o que revela pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Quando estimulados a responder sobre o nível de interesse que têm sobre ciência, 41% disseram ter "muito interesse". Quando o assunto é política, o índice de pessoas que dizem ter "muito interesse" cai para 20%.
Entre os assuntos científicos mais atrativos, informática ocupa o primeiro lugar, com 36% das opiniões. Informações sobre novas descobertas da ciência vêm depois, com 35%, seguidas de notícias sobre novas tecnologias, com 30%.
O estudo do ministério tem por objetivo avaliar a percepção que o público tem da ciência. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com mais de 15 anos de idade e tem por base os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A pesquisa também aponta que a televisão é o meio de comunicação mais usado para a assimilação da ciência. Quinze por cento dos entrevistados dizem ver com freqüência programas que tratam do assunto. Os jornais e as revistas vêm em seguida, com 12% cada. Conversa entre amigos é o quarto meio, com 11% das respostas. A internet fica em quinto, com 9%, e depois o rádio, com 5%. Apenas 4% já foram alguma vez a um museu de ciência.
Os jornalistas são os mais citados como fontes confiáveis de informação, com 27% das repostas. Os médicos ficam em segundo, com 24%. Os pesquisadores de universidades ficam só em terceiro, com 17%.
Desinteresse
A outra ponta do levantamento procurou revelar o motivo do desinteresse por parte de alguns. Trinta e sete por cento dos entrevistados disseram não se interessar por ciência e tecnologia porque não entendem do assunto, e 24% dizem não ter tempo para isso.
"A sociedade brasileira não tem percepção de quanto a ciência é importante", disse o ministro da ciência e tecnologia, Sergio Rezende, durante a apresentação da pesquisa. "Espero que a criação da TV pública crie outras oportunidades além da programação das novelas. A TV pública terá importante papel educacional e na divulgação da ciência."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Ministério da Ciência e Tecnologia
Brasileiro gosta mais de ciência do que de política, aponta pesquisa
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da sucursal de Brasília da Folha de S.Paulo
Os brasileiros se interessam mais por ciência do que por política. É o que revela pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Quando estimulados a responder sobre o nível de interesse que têm sobre ciência, 41% disseram ter "muito interesse". Quando o assunto é política, o índice de pessoas que dizem ter "muito interesse" cai para 20%.
Entre os assuntos científicos mais atrativos, informática ocupa o primeiro lugar, com 36% das opiniões. Informações sobre novas descobertas da ciência vêm depois, com 35%, seguidas de notícias sobre novas tecnologias, com 30%.
O estudo do ministério tem por objetivo avaliar a percepção que o público tem da ciência. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com mais de 15 anos de idade e tem por base os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A pesquisa também aponta que a televisão é o meio de comunicação mais usado para a assimilação da ciência. Quinze por cento dos entrevistados dizem ver com freqüência programas que tratam do assunto. Os jornais e as revistas vêm em seguida, com 12% cada. Conversa entre amigos é o quarto meio, com 11% das respostas. A internet fica em quinto, com 9%, e depois o rádio, com 5%. Apenas 4% já foram alguma vez a um museu de ciência.
Os jornalistas são os mais citados como fontes confiáveis de informação, com 27% das repostas. Os médicos ficam em segundo, com 24%. Os pesquisadores de universidades ficam só em terceiro, com 17%.
Desinteresse
A outra ponta do levantamento procurou revelar o motivo do desinteresse por parte de alguns. Trinta e sete por cento dos entrevistados disseram não se interessar por ciência e tecnologia porque não entendem do assunto, e 24% dizem não ter tempo para isso.
"A sociedade brasileira não tem percepção de quanto a ciência é importante", disse o ministro da ciência e tecnologia, Sergio Rezende, durante a apresentação da pesquisa. "Espero que a criação da TV pública crie outras oportunidades além da programação das novelas. A TV pública terá importante papel educacional e na divulgação da ciência."
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