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15/03/2001
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18h59
O alerta de possível colisão entre a ISS (Estação Espacial Internacional) e um pedaço de lixo, que obrigou o complexo orbital a desviar sua órbita, era falso.
A informação foi divulgada hoje pela Nasa (agência espacial dos EUA). Ontem, por precaução, astronautas da estação tiveram que adotar uma órbita 16 km mais alta.
O risco estava relacionado a uma peça de equipamento, do tamanho de uma caixa de sapatos, que foi perdida durante um conserto, no começo da semana.
Apesar de pequena, a peça, um apoio para pés, entrou em órbita em alta velocidade. Por causa disso, uma colisão poderia resultar em catástrofe. A Nasa chegou a imaginar que a peça estava em rota de colisão com a estação, mas depois refez seus cálculos. "É difícil monitorar um objeto tão pequeno viajando a 27 mil quilômetros por hora e 322 quilômetros de altura", disse o diretor de vôo John Shannon.
Apesar de admitir que não havia risco nem para a estação nem para o ônibus espacial Discovery, que está atracado nela, Shannon defendeu a manobra, com a filosofia "é melhor prevenir do que remediar".
Nunca houve uma colisão de espaçonaves com lixo espacial ou asteróides, mas essa é uma preocupação constante, porque o mínimo furo na estrutura de uma nave causaria sua imediata descompressão. Após colidir com uma nave que atracava lentamente, a estação espacial russa Mir nunca recuperou sua integridade estrutural e será derrubada este mês.
A tripulação da estação internacional anunciou que já acabou de descarregar os equipamentos que vieram no recém-construído módulo italiano Leonardo, avaliado em 150 milhões de dólares.
Na atual missão, a estação, em construção desde 1998, recebeu a sua primeira experiência científica séria. Será uma medição dos efeitos da falta de gravidade no corpo humano. O Leonardo voltará à Terra trazendo caixas vazias, restos de comida e roupa suja.
Falso alerta de colisão com lixo espacial faz ISS desviar órbita
da Reuters, em Cabo CanaveralO alerta de possível colisão entre a ISS (Estação Espacial Internacional) e um pedaço de lixo, que obrigou o complexo orbital a desviar sua órbita, era falso.
A informação foi divulgada hoje pela Nasa (agência espacial dos EUA). Ontem, por precaução, astronautas da estação tiveram que adotar uma órbita 16 km mais alta.
O risco estava relacionado a uma peça de equipamento, do tamanho de uma caixa de sapatos, que foi perdida durante um conserto, no começo da semana.
Apesar de pequena, a peça, um apoio para pés, entrou em órbita em alta velocidade. Por causa disso, uma colisão poderia resultar em catástrofe. A Nasa chegou a imaginar que a peça estava em rota de colisão com a estação, mas depois refez seus cálculos. "É difícil monitorar um objeto tão pequeno viajando a 27 mil quilômetros por hora e 322 quilômetros de altura", disse o diretor de vôo John Shannon.
Apesar de admitir que não havia risco nem para a estação nem para o ônibus espacial Discovery, que está atracado nela, Shannon defendeu a manobra, com a filosofia "é melhor prevenir do que remediar".
Nunca houve uma colisão de espaçonaves com lixo espacial ou asteróides, mas essa é uma preocupação constante, porque o mínimo furo na estrutura de uma nave causaria sua imediata descompressão. Após colidir com uma nave que atracava lentamente, a estação espacial russa Mir nunca recuperou sua integridade estrutural e será derrubada este mês.
A tripulação da estação internacional anunciou que já acabou de descarregar os equipamentos que vieram no recém-construído módulo italiano Leonardo, avaliado em 150 milhões de dólares.
Na atual missão, a estação, em construção desde 1998, recebeu a sua primeira experiência científica séria. Será uma medição dos efeitos da falta de gravidade no corpo humano. O Leonardo voltará à Terra trazendo caixas vazias, restos de comida e roupa suja.
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