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21/03/2001
-
14h07
Os moradores da região do Pacífico sul, onde deverá cair os pedaços da estação espacial russa Mir, na sexta (23), estão temendo que destroços possam atingir o continente. De acordo com Conny Martin, a região vazia do oceano, escolhida pelos russos, está longe de ser completamente vazia.
Martin é um dos 2,8 mil moradores da ilha da Páscoa, pertencente ao Chile, um triângulo de rocha vulcânica erguido no meio do oceano, a 3.200 quilômetros de distância dos grandes centros populacionais mais próximos, na América do Sul ou no Tahiti, e, potencialmente, a rota de queda da Mir.
"Nós, que somos os mais afetados, recebemos menos informações que vocês", disse Martin hoje, na ilha famosa por suas gigantes e enigmáticas cabeças esculpidas em pedra.
"Estamos levando a vida como sempre e esperamos que nada venha a cair sobre nós. O que podemos fazer? Não podemos sair do caminho da Mir", disse uma das moradoras, receosa diante da idéia de 140 toneladas de lixo espacial incandescente caindo do céu.
O plano mais recente de Moscou é fazer a estação espacial cair por volta das 7h (4h pelo horário de Brasília), de sexta, em algum lugar a cerca de 3 mil quilômetros a leste da Nova Zelândia.
Segundo especialistas, dois terços da estação devem se consumir em fogo quando a Mir reingressar na atmosfera terrestre.
Mas alguns destroços, incluindo pedaços que podem ter o tamanho de um carro pequeno, devem espalhar-se por uma área de entre 5.000 e 6.000 quilômetros de extensão e 200 quilômetros de largura, atingindo a superfície com força suficiente para abrir um buraco de dois metros de profundidade em concreto reforçado.
Moscou fez seguro no valor de US$ 200 milhões para o caso de darem errado seus planos de fazer a Mir cair sem causar problemas. Mas desde já, da ilha da Páscoa a Fiji, residentes e governos dos micro-Estados do Pacífico sul estão em alerta.
Habitantes do Pacífico sul temem queda da Mir
Reuters, em SydneyOs moradores da região do Pacífico sul, onde deverá cair os pedaços da estação espacial russa Mir, na sexta (23), estão temendo que destroços possam atingir o continente. De acordo com Conny Martin, a região vazia do oceano, escolhida pelos russos, está longe de ser completamente vazia.
Martin é um dos 2,8 mil moradores da ilha da Páscoa, pertencente ao Chile, um triângulo de rocha vulcânica erguido no meio do oceano, a 3.200 quilômetros de distância dos grandes centros populacionais mais próximos, na América do Sul ou no Tahiti, e, potencialmente, a rota de queda da Mir.
"Nós, que somos os mais afetados, recebemos menos informações que vocês", disse Martin hoje, na ilha famosa por suas gigantes e enigmáticas cabeças esculpidas em pedra.
"Estamos levando a vida como sempre e esperamos que nada venha a cair sobre nós. O que podemos fazer? Não podemos sair do caminho da Mir", disse uma das moradoras, receosa diante da idéia de 140 toneladas de lixo espacial incandescente caindo do céu.
O plano mais recente de Moscou é fazer a estação espacial cair por volta das 7h (4h pelo horário de Brasília), de sexta, em algum lugar a cerca de 3 mil quilômetros a leste da Nova Zelândia.
Segundo especialistas, dois terços da estação devem se consumir em fogo quando a Mir reingressar na atmosfera terrestre.
Mas alguns destroços, incluindo pedaços que podem ter o tamanho de um carro pequeno, devem espalhar-se por uma área de entre 5.000 e 6.000 quilômetros de extensão e 200 quilômetros de largura, atingindo a superfície com força suficiente para abrir um buraco de dois metros de profundidade em concreto reforçado.
Moscou fez seguro no valor de US$ 200 milhões para o caso de darem errado seus planos de fazer a Mir cair sem causar problemas. Mas desde já, da ilha da Páscoa a Fiji, residentes e governos dos micro-Estados do Pacífico sul estão em alerta.
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