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22/03/2001
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23h37
O controle da missão responsável pela reentrada da estação espacial russa Mir, informou que conseguiu enviar com sucesso o primeiro dos três sinais de parada necessários para fazer com que o laboratório saia de sua órbita e caia no Pacífico Sul.
Um comunicado do controle da missão disse que a estação estava descendo segundo a trajetória definida. O sinal foi enviado para acionar os motores da nave de carga Progress, acoplada à Mir.
Partes das 136 toneladas da estação vão queimar na reentrada com o violento atrito causado pela atmosfera terrestre e o restante deve cair em uma região remota do sul do Oceano Pacífico, entre a Nova Zelândia e o Chile, disseram autoridades russas.
O controle da missão deveria enviar um segundo comando de acionamento dos "freios" da Progress às 23h e o terceiro será remetido às 2h (horários de Brasília).
Depois do último sinal, a estação deve levar uma hora para queimar, se despedaçar e cair na água.
Antes da primeira freada, a Mir viajava a uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora.
Preparativos
O último dia da estação russa no espaço foi gasto com a absorção da energia solar necessária para garantir uma queda controlada.
Vladimir Solovyov, o primeiro comandante a bordo da Mir e que agora é comandante do controle da missão, parecia tranquilo ao dizer que "tudo está correndo normalmente".
Solovyov e altas autoridades passaram o dia discutindo planos de contingência. A imprensa russa disse que no caso de acontecer alguma emergência, os engenheiros não terão tempo de planejar um plano para cancelar a queda da estação.
O controle em terra usou pela primeira vez os sistemas de direção para manobrar a estação para a posição correta antes de disparar os motores da Progress.
Nikolai Ivanov, um experiente oficial do controle do vôo, disse que o pior cenário aconteceria se os motores da nave de carga não fossem ligados no momento certo.
"Nesse caso a Mir ficaria sem energia e nós perderíamos o controle sobre sua queda", disse Ivanov, acrescentando que sua equipe não chegou a considerar a hipotética situação. Durante a queda, a Mir vai passar por áreas populosas da Europa, Oriente Médio, Ásia e Oceania.
Apesar da segurança transmitida pelos membros do controle da missão, o governo russo firmou um seguro de 200 milhões de dólares junto à seguradora britânica Lloyd's para o caso de qualquer imprevisto.
Primeira "freada" da Mir é acionada com sucesso, dizem russos
da Reuters, em Korolyov (Rússia)O controle da missão responsável pela reentrada da estação espacial russa Mir, informou que conseguiu enviar com sucesso o primeiro dos três sinais de parada necessários para fazer com que o laboratório saia de sua órbita e caia no Pacífico Sul.
Um comunicado do controle da missão disse que a estação estava descendo segundo a trajetória definida. O sinal foi enviado para acionar os motores da nave de carga Progress, acoplada à Mir.
Partes das 136 toneladas da estação vão queimar na reentrada com o violento atrito causado pela atmosfera terrestre e o restante deve cair em uma região remota do sul do Oceano Pacífico, entre a Nova Zelândia e o Chile, disseram autoridades russas.
O controle da missão deveria enviar um segundo comando de acionamento dos "freios" da Progress às 23h e o terceiro será remetido às 2h (horários de Brasília).
Depois do último sinal, a estação deve levar uma hora para queimar, se despedaçar e cair na água.
Antes da primeira freada, a Mir viajava a uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora.
Preparativos
O último dia da estação russa no espaço foi gasto com a absorção da energia solar necessária para garantir uma queda controlada.
Vladimir Solovyov, o primeiro comandante a bordo da Mir e que agora é comandante do controle da missão, parecia tranquilo ao dizer que "tudo está correndo normalmente".
Solovyov e altas autoridades passaram o dia discutindo planos de contingência. A imprensa russa disse que no caso de acontecer alguma emergência, os engenheiros não terão tempo de planejar um plano para cancelar a queda da estação.
O controle em terra usou pela primeira vez os sistemas de direção para manobrar a estação para a posição correta antes de disparar os motores da Progress.
Nikolai Ivanov, um experiente oficial do controle do vôo, disse que o pior cenário aconteceria se os motores da nave de carga não fossem ligados no momento certo.
"Nesse caso a Mir ficaria sem energia e nós perderíamos o controle sobre sua queda", disse Ivanov, acrescentando que sua equipe não chegou a considerar a hipotética situação. Durante a queda, a Mir vai passar por áreas populosas da Europa, Oriente Médio, Ásia e Oceania.
Apesar da segurança transmitida pelos membros do controle da missão, o governo russo firmou um seguro de 200 milhões de dólares junto à seguradora britânica Lloyd's para o caso de qualquer imprevisto.
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