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25/06/2007 - 09h02

Estrelas sem campo magnético também têm nuvens, dizem astrônomos

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da Efe, em Londres
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Uma equipe internacional de cientistas descobriu a formação de nuvens de mercúrio em uma estrela que não tem campo magnético. A informação foi publicada pela revista científica britânica "Nature".

Até agora, os astrônomos acreditavam que os responsáveis pela criação de nuvens de gás e outras mudanças meteorológicas nas estrelas, como é o caso do Sol, eram seus campos magnéticos.

No entanto, os astrônomos observaram nuvens de mercúrio na superfície de Alfa de Andrômeda, estrela que não possui campo magnético e, por isso, a variação da meteorologia não poderá no futuro ser atribuída apenas aos campos magnéticos.

Dirigida por Oleg Kochukhov, do Departamento de Astronomia e Física Espacial da Universidade de Uppsala (Suécia), a equipe de cientistas estudou durante sete anos as nuvens de mercúrio da estrela Alfa de Andrômeda, a mais brilhante da constelação de Andrômeda, situada ao sul de Cassiopéia e a noroeste da constelação de Pégaso.

A construção de imagens das manchas estelares em duas dimensões permitiu aos cientistas descobrirem que as nuvens de mercúrio apresentavam mudanças e evoluíam.

A equipe, formada por astrônomos suecos, americanos e canadenses, descobriu que o processo de formação da estrutura da estrela é semelhante ao que experimentam a Terra e planetas como Júpiter e Saturno, conhecidos como os planetas de gás gigantes.

Os cientistas atribuem as oscilações das nuvens de mercúrio a uma evolução desequilibrada e dinâmica dos elementos pesados das nuvens, devido à difusão atômica, processo de transporte de matéria por meio de movimentos atômicos ou moleculares que tende a igualar as concentrações.

Segundo a descoberta, as mudanças sofridas pelas nuvens poderiam ser determinadas pela mesma física subjacente que guia as condições meteorológicas da Terra.

 

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