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01/12/2007 - 14h59

Dia de luta contra a Aids é marcado por preocupação e esperança

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da France Presse, em Paris

Militantes em todo o mundo comemoram neste sábado (1º) o Dia Mundial da Luta contra a Aids, com a preocupação de que a comunidade internacional não cesse seus esforços apesar dos recentes sinais de progresso.

Muitas manifestações em todo o mundo marcam a data, como a do norte-americano Victor Mooney, que queria atravessar, sozinho, o oceano Atlântico de remo, partindo do Senegal, em direção às 100 mulheres mais bonitas do mundo reunidas neste sábado em Sanya, no sul da China, para a eleição da Miss Mundo 2007.

O presidente chinês, Hu Jintao, apareceu neste sábado na manchete de um dos principais jornais do país cumprimentando uma mulher portadora do vírus, no dia seguinte ao alerta emitido pela ONU que considera que entre 30 e 50 milhões de pessoas são ameaçadas pelo vírus da Aids (HIV) na China.

Na Indonésia, país muçulmano que registrou a maior progressão da doença em toda a Ásia, o dia foi marcado pelo lançamento da primeira campanha nacional para promover o uso do preservativo.

As capitais européias também se mobilizaram neste sábado, com distribuição de preservativos, informações e shows.

Na Grécia, por iniciativa do ministério da Saúde, centenas de pessoas participaram na noite de sexta-feira em Atenas de uma "marcha em memória das vítimas e para a luta contra a Aids".

Um grande show gratuito estava previsto para a noite deste sábado em Roma e em Praga, um "bondinho contra a Aids" devia circular pela cidade durante a tarde.

Militantes na Austrália expressaram seu temor de que a complacência nascida dos últimos sucessos registrados na luta contra a Aids provoque uma nova propagação do vírus.

"É o momento em que a Aids poderia se tornar uma epidemia", avisou Vince Lovegrove, educador e partidário de uma nova campanha dirigida às novas gerações.

Pandemia

Este dia anual de mobilização mundial foi mais uma vez a ocasião de sensibilizar as pessoas ao combate à pandemia, sobretudo na África, o continente mais atingido que reúne 75% das mortes provocadas pela Aids em todo o mundo.

O esforço de sensibilização também envolve a Ásia, onde 4,9 milhões de pessoas são portadoras do vírus HIV, assim como as ex-repúblicas soviéticas, onde o número de soropositivos aumentou 150% entre 2001 e 2007.

No mundo, 33,2 milhões de pessoas viveram com o vírus HIV em 2007, ou seja, cerca de 30,8 milhões de adultos de 15 a 49 anos e 2,5 milhões de crianças de menos de 15 anos. Deste total de pessoas contaminadas, 15,4 milhões são mulheres.

Na América Latina, segundo a agência da ONU dedicada a esta enfermidade (Onuaids), 100.000 novas pessoas foram contaminadas com o vírus em 2007, o que situa a taxa de infectados em 1,6 milhões. Além disso, 58.000 pessoas morreram no último ano.

Aproximadamente, um terço de todas as pessoas que convivem com o HIV na América Latina residia no Brasil, em 2005.

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