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Mostra internacional sobre genética começa em SP nesta sexta
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THIAGO FARIA
da Folha Online
Logo na entrada, um corredor que reconstitui o clima da selva e exibe imagens de diferentes animais nativos dá o tom do que o visitante irá encontrar na exposição "Revolução Genômica", aberta para o público nesta sexta-feira (29), no pavilhão Armando de Arruda Pereira (antiga sede do Prodam), no parque Ibirapuera, zona sul de São Paulo.
Com 2.000 m2, a mostra é uma versão ampliada (e abrasileirada) da exposição internacional do Museu de História Natural de Nova York, originalmente com 1.600m2 a menos.
Marcela Fae/Folha Imagem |
Exposição "Revolução Genômica", em São Paulo, permite interação com o DNA |
A mostra, trazida ao Brasil por meio de uma parceria do museu nova-iorquino com o Instituto Sangari, custou R$ 4,5 milhões. Ficará no país até 13 de julho. A expectativa da organização é que a mostra receba 500 mil visitantes até julho, quando sai de São Paulo e deve passar por outras cidades do país.
Apresentada pela primeira vez em 2001, em Nova York, a exposição já percorreu o mundo e passou por outros seis países. Segundo o diretor do museu nova-iorquino, Alan Draeger, mesmo tocando em assuntos polêmicos, a exposição não encontrou objeções por onde passou. "Na Europa, por exemplo, onde a questão dos alimentos geneticamente modificados é um assunto delicado, a mostra foi bem aceita pelo público".
Didática
Dividida em três pavimentos, a "Revolução Genômica" explora as descobertas sobre o genoma nas últimas décadas. Trata de temas como biodiversidade, manipulação do DNA, transgênicos e outras inovações da genética na ciência e na tecnologia.
"A exposição tem um caráter didático, com a intenção de fazer com que as pessoas reflitam", diz Niles Eldridge, curador da divisão de paleontologia do Museu de História Natural de Nova York e do espaço Biodiversidade da "Revolução Genômica".
Entre textos explicativos, animais empalhados e montagens que representam estruturas celulares, o visitante tem a oportunidade de interagir com o universo na genética ao descobrir, por exemplo, quanto por cento parece com um macaco.
A contribuição nacional da mostra é mais presente no espaço destinado aos alimentos transgênicos. A exposição traz exemplos de experiências no Brasil com produtos como cana-de-açucar, café e soja.
Mostras internacionais
O Instituto Sangari também é responsável pela exposição "Darwin", do mesmo Museu de História Natural de Nova York, e que levou 175 mil pessoas ao Masp (Museu de Arte de São Paulo) entre maio e julho de 2007.
O instituto mantém parceria com o museu norte-americano e pretende, até o fim deste ano, trazer uma exposição sobre Albert Einstein ao país.
Revolução Genômica
Onde: Pavilhão Armando de Arruda Pereira (antiga sede do Prodam), parque Ibirapuera, portão 10 (acesso somente para pedestres)
Quando: De 29 de fevereiro a 13 de julho. Aberta de terças a sextas-feiras, das 9h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 20h
Quanto: R$ 7 a R$ 15 (No último domingo de cada mês a entrada é gratuita)
www.revolucaogenomica.com.br
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