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06/08/2008 - 13h29

Países falham na distribuição de remédios para Aids, diz Unicef

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da Efe, no México

O acesso universal a métodos de prevenção e tratamento da Aids não será obtido em todas as regiões do mundo até 2010, como as instituições internacionais fixaram. A afirmação foi feita pelo responsável pelo programa de combate à doença da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), Jimmy Kolker.

"É certo que o ambicioso objetivo de acesso universal não será conquistado em todos os lados. Acho que teremos que continuar com nossa luta muito depois dessa data", disse o ex-diplomata norte-americano.

Kolker participa nesta semana da 17ª Conferência Internacional sobre Aids ("Aids 2008"), no México. No evento, tem debatido a situação global do vírus HIV e da doença.

"A maioria dos países em desenvolvimento não completou o desafio, mas há progressos, e colocar objetivos ambiciosos é uma forma de medi-los", completou o especialista do Unicef. Como exemplos positivos de acesso universal a meios de prevenção e tratamento, Kolker citou o Brasil e a Botsuana.

Entre os avanços globais contra a doença, o ex-diplomata citou as práticas para evitar a transmissão do HIV de mães grávidas a seus fetos e o acesso à informação sobre sexo seguro e prevenção de contágio. "A educação é um assunto essencial, porque em muitas escolas são temas tabu (os relacionados com a Aids), os professores não querem ensiná-los, e os governos não têm políticas específicas", lamentou.

Por isso, Kolker considerou um bom sinal a declaração assinada na última sexta-feira (1º) por ministros da Saúde de 30 países latino-americanos e do Caribe para promover educação sexual nas escolas.

Kolker afirmou que a epidemia é um "sério problema" na maioria dos países da região. "Na América Latina e no Caribe, a infecção está afetando cada vez mais mulheres e crianças", declarou o especialista do Unicef.

 

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