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22/08/2001
-
20h18
A diretora do laboratório Far-Manguinhos, Eloan Pinheiro, não quis falar em prazos para o início da produção do nelfinavir, princípio ativo do Viracept, da empresa Roche.
Ela afirmou que o processo de cópia do remédio está concluído e que o próximo passo será encaminhá-lo para teste de equivalência e aguardar a licença compulsória para fabricação.
"Na equivalência farmacêutica, o remédio passou, mas eu quero que ele tenha a mesma absorção que o do dono da patente. Na verdade, toda essa ação é para garantir o acesso do paciente. O dinheiro é público, e o ministro tem de zelar pela boa utilização do dinheiro público, principalmente numa doença tão letal", disse Eloan Pinheiro.
Segundo a diretora, apenas o processo para comprovar a equivalência do medicamento deve demorar quatro meses. "Pode ser que a concessão da licença compulsória para fabricação demore ainda mais, pois o Roche ainda pode recorrer."
Coquetel
Atualmente, a Far-Manguinhos (Instituto de Tecnologia em Fármacos) fabrica sete dos 12 medicamentos que compõem o coquetel contra a Aids, que é distribuído pelo Ministério da Saúde.
Cada comprimido de Viracept, produzido pela Roche, custa hoje US$ 1,07. "Podemos vender o genérico por 40% menos", disse Eloan.
A área de pesquisa do laboratório - formada por uma equipe de 173 profissionais - se concentra, principalmente, em produtos que têm complexidade tecnológica e interesse estratégico e que não possuem fabricantes no país.
Além dos remédios que combatem a Aids, a Far-Manguinhos produz outros 55 medicamentos para tratamento da malária, hanseníase, hipertensão, diabetes, anemia, tuberculose e distúrbios psiquiátricos.
Anualmente, o laboratório da Fiocruz produz 300 milhões de comprimidos, cápsulas e frascos de pomadas.
A perspectiva para este ano é que a produção alcance 850 milhões. A capacidade do laboratório carioca é de 1 bilhão de remédios por ano.
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Falta teste de equivalência da cópia de remédio da Roche
da Folha de S.Paulo, no RioA diretora do laboratório Far-Manguinhos, Eloan Pinheiro, não quis falar em prazos para o início da produção do nelfinavir, princípio ativo do Viracept, da empresa Roche.
Ela afirmou que o processo de cópia do remédio está concluído e que o próximo passo será encaminhá-lo para teste de equivalência e aguardar a licença compulsória para fabricação.
"Na equivalência farmacêutica, o remédio passou, mas eu quero que ele tenha a mesma absorção que o do dono da patente. Na verdade, toda essa ação é para garantir o acesso do paciente. O dinheiro é público, e o ministro tem de zelar pela boa utilização do dinheiro público, principalmente numa doença tão letal", disse Eloan Pinheiro.
Segundo a diretora, apenas o processo para comprovar a equivalência do medicamento deve demorar quatro meses. "Pode ser que a concessão da licença compulsória para fabricação demore ainda mais, pois o Roche ainda pode recorrer."
Coquetel
Atualmente, a Far-Manguinhos (Instituto de Tecnologia em Fármacos) fabrica sete dos 12 medicamentos que compõem o coquetel contra a Aids, que é distribuído pelo Ministério da Saúde.
Cada comprimido de Viracept, produzido pela Roche, custa hoje US$ 1,07. "Podemos vender o genérico por 40% menos", disse Eloan.
A área de pesquisa do laboratório - formada por uma equipe de 173 profissionais - se concentra, principalmente, em produtos que têm complexidade tecnológica e interesse estratégico e que não possuem fabricantes no país.
Além dos remédios que combatem a Aids, a Far-Manguinhos produz outros 55 medicamentos para tratamento da malária, hanseníase, hipertensão, diabetes, anemia, tuberculose e distúrbios psiquiátricos.
Anualmente, o laboratório da Fiocruz produz 300 milhões de comprimidos, cápsulas e frascos de pomadas.
A perspectiva para este ano é que a produção alcance 850 milhões. A capacidade do laboratório carioca é de 1 bilhão de remédios por ano.
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