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25/10/2001 - 14h03

Diminuiu o buraco na camada de ozônio, segundo Inpe

da Folha Online

O tamanho do buraco na camada de Ozônio diminui 12% neste ano com relação a 2000. A informação foi dada pela equipe do laboratório de ozônio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), que está em Punta Arenas, no Chile, fazendo sondagens e coletando medidas sobre a camada de ozônio.

Embora tenha havido redução em seu tamanho com relação ao ano passado, o buraco atingiu uma extensão de aproximadamente 26 milhões de quilômetros quadrados. Embora este índice menor que no ano passado, a extensão do buraco ainda está 20% acima das medidas de 1979 a 1992.

Outro fato considerado relevante pela pesquisadora é que o buraco atingiu sua extensão máxima - tanto neste ano, como no ano passado - no final de agosto e início de setembro, um mês antes que nos anos anteriores.

Os pesquisadores estão cautelosos em comemorar a boa notícia. "Não podemos esquecer que o clorofluorcarbono (CFC) lançado na atmosfera persiste por pelo menos 60 anos", alerta Neusa Paes Leme, doutora em Ciências Espaciais. "O monitoramento da camada ainda terá que ser feito por muitos anos para termos certeza de que houve redução do buraco", conclui.

O lançamento de CFC, que é eliminado por alguns tipos de sprays e de refrigerador, provocou a diminuição excepcional da concentração de ozônio e aumento do buraco da camada, que já atinge a América do Sul.

O trabalho dos pesquisadores brasileiros é desenvolvido a partir dos dados diários repassados pelo equipamento Toms, de um satélite da Nasa. Quando os relatórios apontam a aproximação do buraco na camada da ozônio, os pesquisadores brasileiros lançam balões e realizam sondagens que avaliam a variação da camada desde o solo até 35 quilômetros de altitude.

Outra parte da equipe brasileira está instalada na Estação Comandante Ferraz, que é a base brasileira na Antártida. Ali as pesquisas estão sendo feitas com equipamentos de solo, durante todo o ano.

A camada de ozônio funciona como filtro aos raios solares ultravioleta, que provocam doenças como o câncer e a catarata.

O Inpe mantém um site sobre o assunto: www.ozonio.crn.inpe.br.
 

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