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23/11/2001
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15h48
O papa João Paulo 2º criticou duramente hoje o eugenismo, condenando os "numerosos países que fazem a seleção de bebês por nascer".
Em mensagem enviada aos participantes das Semanas Sociais na França, que acontecem em Issy-les-Moulineaux (perto de Paris), o papa alertou a opinião pública sobre a aplicação "tácita" do eugenismo.
As leis biológicas que contribuam para o aperfeiçoamento da espécie humana constituem para o papa "uma espécie de anestesia das consciências, ferindo gravemente as pessoas com malformações congênitas e aquelas que os atendem".
O sumo pontífice denunciou "tais comportamentos", que "tendem a dissuadir os esforços necessários para o descobrimento de novas terapias, assim como a aceitação e a integração de pessoas portadoras de deficiência, reforçando entre eles sentimentos de anormalidade e exclusão".
"O diagnóstico antes dos implantes, assim como a utilização, a produção e a destruição de embriões humanos com o simples objetivo de experimentar e obter células tronco embrionárias, constituem um atentado ao respeito absoluto da vida e contra a imensidade do ser humano", escreveu.
João Paulo 2º fez um apelo aos legisladores do mundo, pedindo que fixem "regras jurídicas que protejam as pessoas de possíveis arbitrariedades, que de alguma maneira negam ao ser humano sua dignidade e seus direitos fundamentais".
O papa afirma que "o futuro do homem e da humanidade depende em boa parte de sua capacidade de examinar rigorosamente as diferentes questões bioéticas, sem temer comportamentos que se tornaram comuns".
"A ciência é às vezes confundida por seu poder" e "pode cair na tentação de manipular o homem como se fosse um objeto ou matéria", acrescentou.
O papa convidou os responsáveis por experiências genéticas a "respeitarem absolutamente o ser humano, desde sua fase embrionária até o final de sua existência" e a "tratar com respeito as células germinais humanas pelo patrimônio que levam".
Papa critica eugenismo e "seleção de bebês"
da France Presse, na Cidade do VaticanoO papa João Paulo 2º criticou duramente hoje o eugenismo, condenando os "numerosos países que fazem a seleção de bebês por nascer".
Em mensagem enviada aos participantes das Semanas Sociais na França, que acontecem em Issy-les-Moulineaux (perto de Paris), o papa alertou a opinião pública sobre a aplicação "tácita" do eugenismo.
As leis biológicas que contribuam para o aperfeiçoamento da espécie humana constituem para o papa "uma espécie de anestesia das consciências, ferindo gravemente as pessoas com malformações congênitas e aquelas que os atendem".
O sumo pontífice denunciou "tais comportamentos", que "tendem a dissuadir os esforços necessários para o descobrimento de novas terapias, assim como a aceitação e a integração de pessoas portadoras de deficiência, reforçando entre eles sentimentos de anormalidade e exclusão".
"O diagnóstico antes dos implantes, assim como a utilização, a produção e a destruição de embriões humanos com o simples objetivo de experimentar e obter células tronco embrionárias, constituem um atentado ao respeito absoluto da vida e contra a imensidade do ser humano", escreveu.
João Paulo 2º fez um apelo aos legisladores do mundo, pedindo que fixem "regras jurídicas que protejam as pessoas de possíveis arbitrariedades, que de alguma maneira negam ao ser humano sua dignidade e seus direitos fundamentais".
O papa afirma que "o futuro do homem e da humanidade depende em boa parte de sua capacidade de examinar rigorosamente as diferentes questões bioéticas, sem temer comportamentos que se tornaram comuns".
"A ciência é às vezes confundida por seu poder" e "pode cair na tentação de manipular o homem como se fosse um objeto ou matéria", acrescentou.
O papa convidou os responsáveis por experiências genéticas a "respeitarem absolutamente o ser humano, desde sua fase embrionária até o final de sua existência" e a "tratar com respeito as células germinais humanas pelo patrimônio que levam".
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