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02/12/2001
-
18h32
Mais de 20 tribos indígenas do Brasil querem que sejam fixadas regras para assegurar seus direitos sobre os resultados de pesquisas realizadas a partir de plantas e microorganismos das selvas tropicais.
Por isso, o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi) organiza a partir desta terça-feira, em São Luís do Maranhão, um seminário de três dias destinado à proteção da sabedoria indígena na exploração dos recursos energéticos.
No debate participaração representantes de tribos de todo o país, como os yanomamis, os guaranis, os xavantes e os pataxós, que, junto com os técnicos do Inpi, iniciarão a criação de um banco de dados sobre processos e produtos utilizados pelos índios.
O objetivo é arrecadar o maior número de informações possível em relação às plantas e a outros organismos das selvas, principalmente os que possuem propriedades medicinais.
As propostas que serão analisadas em São Luís serão apresentadas na reunião do Comitê Especial da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), prevista para o próximo dia 10, em Genebra (Suíça).
Índios exigem direitos sobre plantas e microorganismos
da France Presse, em BrasíliaMais de 20 tribos indígenas do Brasil querem que sejam fixadas regras para assegurar seus direitos sobre os resultados de pesquisas realizadas a partir de plantas e microorganismos das selvas tropicais.
Por isso, o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi) organiza a partir desta terça-feira, em São Luís do Maranhão, um seminário de três dias destinado à proteção da sabedoria indígena na exploração dos recursos energéticos.
No debate participaração representantes de tribos de todo o país, como os yanomamis, os guaranis, os xavantes e os pataxós, que, junto com os técnicos do Inpi, iniciarão a criação de um banco de dados sobre processos e produtos utilizados pelos índios.
O objetivo é arrecadar o maior número de informações possível em relação às plantas e a outros organismos das selvas, principalmente os que possuem propriedades medicinais.
As propostas que serão analisadas em São Luís serão apresentadas na reunião do Comitê Especial da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), prevista para o próximo dia 10, em Genebra (Suíça).
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