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02/09/2002
-
17h07
O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, afirmou hoje, durante a Rio +10 em Johannesburgo, que a terra "vem antes de tudo", e que "o desenvolvimento sustentável não é possível sem uma reforma agrária".
No mês passado, Mugabe expulsou os fazendeiros brancos na região, para dar terra a agricultores negros.
Desde junho de 2000, o governo do Zimbábue já determinou o confisco de 5.872 fazendas, em sua maioria de brancos - cerca de 10,4 milhões de hectares de terras.
Os brancos são menos de 1% da população do Zimbábue. Antes dos confiscos recentes, fazendeiros brancos, em sua maioria descendentes de colonos britânicos e sul-africanos da era colonial, eram proprietários de cerca de um terço das terras agrícolas produtivas do país.
Em um violento discurso aos participantes da cúpula, o presidente do Zimbábue criticou o governo britânico, acusando-o de "ingerência". Como resposta, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, afirmou que Mugabe "causou um dano considerável ao povo" do Zimbábue, privando-o de seus direitos e levando a economia de seu país à derrocada.
Em março, a Comunidade Britânica suspendeu o Zimbábue dos conselhos da organização por um período de um ano por causa do "alto nível de violência politicamente motivada" durante as eleições presidenciais, ocorrida entre os dias 9 e 11 últimos.
Leia mais no especial Rio +10
Terra vem antes de desenvolvimento sustentável, diz Mugabe
da France Presse, em JohannesburgoO presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, afirmou hoje, durante a Rio +10 em Johannesburgo, que a terra "vem antes de tudo", e que "o desenvolvimento sustentável não é possível sem uma reforma agrária".
No mês passado, Mugabe expulsou os fazendeiros brancos na região, para dar terra a agricultores negros.
Desde junho de 2000, o governo do Zimbábue já determinou o confisco de 5.872 fazendas, em sua maioria de brancos - cerca de 10,4 milhões de hectares de terras.
Os brancos são menos de 1% da população do Zimbábue. Antes dos confiscos recentes, fazendeiros brancos, em sua maioria descendentes de colonos britânicos e sul-africanos da era colonial, eram proprietários de cerca de um terço das terras agrícolas produtivas do país.
Em um violento discurso aos participantes da cúpula, o presidente do Zimbábue criticou o governo britânico, acusando-o de "ingerência". Como resposta, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, afirmou que Mugabe "causou um dano considerável ao povo" do Zimbábue, privando-o de seus direitos e levando a economia de seu país à derrocada.
Em março, a Comunidade Britânica suspendeu o Zimbábue dos conselhos da organização por um período de um ano por causa do "alto nível de violência politicamente motivada" durante as eleições presidenciais, ocorrida entre os dias 9 e 11 últimos.
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