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22/11/2002
-
11h28
da France Presse, em Paris (França)
Um especialista em neurofisiologia alerta, na edição de amanhã do "British Medical Journal" que a moda do tratamento anti-rugas com Botox faz com que os usuários esqueçam que seus efeitos a longo prazo são desconhecidos.
O médico Peter Misra, do Hospital Nacional de Neurologia e Neurocirurgia de Londres, afirma que os testes feitos com animais mostraram que a toxina botulínica (princípio ativo do Botox) pode bloquear a necessária transmissão de sinais químicos entre as células nervosas. Segundo ele, a ciência carece de dados substanciais para avaliar seus efeitos no sistema sensorial.
A toxina botulínica, originariamente produzida pela bactéria Clostridium botulinum, é responsável pelo botulismo, uma intoxicação alimentar grave que pode ser fatal. Trata-se de um veneno muito forte, a tal ponto que já foi prevista sua possível utilização com fins de bioterrorismo.
Por outro lado, ela tem legítimas indicações médicas, como, por exemplo, na cura de certos tiques e espasmos musculares do rosto ou para contra-atacar o excesso de transpiração nas axilas. É também utilizada para tratar outros problemas de saúde, como a hiperidose palmar (evita o problema social que sofrem as pessoas que têm sempre as palmas da mão molhadas) ou o excesso de saliva.
A toxina ficou muito popular por evitar as rugas. Ela é aplicada com injeções repetidas, que paralisam as contrações constantes dos músculos responsáveis pelo surgimento das rugas. As vendas mundiais de Botox subiram, entre 1993 e 2001, de US$ 25 milhões para US$ 310 milhões, atingindo uma soma estimada em US$ 430 milhões em 2002. O aumento das vendas se deve essencialmente ao mercado dos cosméticos.
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Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Botox
Efeitos a longo prazo do Botox são desconhecidos, afirma médico
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Um especialista em neurofisiologia alerta, na edição de amanhã do "British Medical Journal" que a moda do tratamento anti-rugas com Botox faz com que os usuários esqueçam que seus efeitos a longo prazo são desconhecidos.
O médico Peter Misra, do Hospital Nacional de Neurologia e Neurocirurgia de Londres, afirma que os testes feitos com animais mostraram que a toxina botulínica (princípio ativo do Botox) pode bloquear a necessária transmissão de sinais químicos entre as células nervosas. Segundo ele, a ciência carece de dados substanciais para avaliar seus efeitos no sistema sensorial.
A toxina botulínica, originariamente produzida pela bactéria Clostridium botulinum, é responsável pelo botulismo, uma intoxicação alimentar grave que pode ser fatal. Trata-se de um veneno muito forte, a tal ponto que já foi prevista sua possível utilização com fins de bioterrorismo.
Por outro lado, ela tem legítimas indicações médicas, como, por exemplo, na cura de certos tiques e espasmos musculares do rosto ou para contra-atacar o excesso de transpiração nas axilas. É também utilizada para tratar outros problemas de saúde, como a hiperidose palmar (evita o problema social que sofrem as pessoas que têm sempre as palmas da mão molhadas) ou o excesso de saliva.
A toxina ficou muito popular por evitar as rugas. Ela é aplicada com injeções repetidas, que paralisam as contrações constantes dos músculos responsáveis pelo surgimento das rugas. As vendas mundiais de Botox subiram, entre 1993 e 2001, de US$ 25 milhões para US$ 310 milhões, atingindo uma soma estimada em US$ 430 milhões em 2002. O aumento das vendas se deve essencialmente ao mercado dos cosméticos.
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