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27/12/2002
-
12h17
O movimento raeliano foi fundado em 1975 pelo ex-jornalista esportivo francês Claude Vorilhon, autodenominado Rael.
Ele afirma ter sido abduzido por extraterrestres na década de 70 e, após a experiência, teria se transformado em um messias. As criaturas, nomeadas por ele de "elohim" (palavra hebraica que significa Deus), seriam os criadores de todas as formas de vida existentes no planeta.
Os elohim confiaram a Rael a missão de construir uma "embaixada" na Terra para recebê-los. Para isso, ele fundou uma "religião ateísta", com um conselho científico, sacerdotes e adeptos.
Rael prega que a humanidade pode atingir a imortalidade por meio da clonagem. Também professa a "meditação sensual", que "permite aos praticantes alcançar o orgasmo cósmico", a hierarquia entre as raças humanas e a "eugenia", ou melhoramento pela manipulação genética.
Para o sociólogo francês Frédéric Lenoir, o movimento "não se trata de uma seita mortal, porque seu objetivo não é a destruição da pessoa, mas é perigosa por sua ideologia, principalmente por causa da eliminação, pelas manipulações genéticas, das raças consideradas inferiores".
O movimento raeliano afirma ter 55 mil membros espalhados em 84 países, inclusive no Brasil. A maioria está no Canadá, nos Estados Unidos, na Suíça e na França.
Os raelianos lançaram, em 1997, a empresa Clonaid, nas Bahamas, para oferecer o serviço de clonagem a quem puder pagar US$ 200 mil. A empresa afirma ter independência financeira em relação ao movimento.
A Clonaid é dirigida pela química Brigitte Boisselier, 46. Na época do lançamento da empresa, ela disse que utilizaria a mesma técnica (fusão de célula adulta com óvulo desnucleado) empregada para criar a ovelha Dolly.
Segundo Rael, se a Clonaid foi mais rápida que suas concorrentes, "isto se deve a centenas de mulheres raelianas que se apresentaram como voluntárias para serem mães de aluguel".
Atualmente, mil pessoas teriam pedido à empresa para serem clonadas, embora a Clonaid assegure que reserva suas técnicas para casais estéreis, homossexuais ou para doentes terminais.
Com agências internacionais
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da Folha OnlineO movimento raeliano foi fundado em 1975 pelo ex-jornalista esportivo francês Claude Vorilhon, autodenominado Rael.
Ele afirma ter sido abduzido por extraterrestres na década de 70 e, após a experiência, teria se transformado em um messias. As criaturas, nomeadas por ele de "elohim" (palavra hebraica que significa Deus), seriam os criadores de todas as formas de vida existentes no planeta.
Os elohim confiaram a Rael a missão de construir uma "embaixada" na Terra para recebê-los. Para isso, ele fundou uma "religião ateísta", com um conselho científico, sacerdotes e adeptos.
Rael prega que a humanidade pode atingir a imortalidade por meio da clonagem. Também professa a "meditação sensual", que "permite aos praticantes alcançar o orgasmo cósmico", a hierarquia entre as raças humanas e a "eugenia", ou melhoramento pela manipulação genética.
Para o sociólogo francês Frédéric Lenoir, o movimento "não se trata de uma seita mortal, porque seu objetivo não é a destruição da pessoa, mas é perigosa por sua ideologia, principalmente por causa da eliminação, pelas manipulações genéticas, das raças consideradas inferiores".
O movimento raeliano afirma ter 55 mil membros espalhados em 84 países, inclusive no Brasil. A maioria está no Canadá, nos Estados Unidos, na Suíça e na França.
Os raelianos lançaram, em 1997, a empresa Clonaid, nas Bahamas, para oferecer o serviço de clonagem a quem puder pagar US$ 200 mil. A empresa afirma ter independência financeira em relação ao movimento.
A Clonaid é dirigida pela química Brigitte Boisselier, 46. Na época do lançamento da empresa, ela disse que utilizaria a mesma técnica (fusão de célula adulta com óvulo desnucleado) empregada para criar a ovelha Dolly.
Segundo Rael, se a Clonaid foi mais rápida que suas concorrentes, "isto se deve a centenas de mulheres raelianas que se apresentaram como voluntárias para serem mães de aluguel".
Atualmente, mil pessoas teriam pedido à empresa para serem clonadas, embora a Clonaid assegure que reserva suas técnicas para casais estéreis, homossexuais ou para doentes terminais.
Com agências internacionais
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