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10/01/2003
-
16h46
A organização não-governamental Worldwatch Institute divulgou seu relatório anual "O Estado do Mundo 2003". Considerada uma "bíblia do ambientalismo", ele reúne dados sobre preservação e saúde da população na Terra.
De acordo com o instituto, há novas evidências da capacidade do homem de responder a perigos ambientais e sociais --apesar das críticas feitas durante a Rio +10, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que marcou os dez anos da Eco-92.
"Construir um mundo no qual alcançamos nossas necessidades sem negar às gerações futuras uma sociedade saudável não é impossível, como insistem algumas pessoas", disse o presidente da ONG, Christopher Flavin.
"A questão é onde as sociedades escolhem investir seus esforços criativos. Se nós podemos construir um foguete com energia celular limpa, nós podemos construir carros que funcionem da mesma forma. E se nós podemos proteger os turistas de contrair malária, podemos fazer o mesmo pelas pessoas que convivem com essa ameaça todos os dias."
Entre as iniciativas que deram resultado, o relatório cita alguns exemplos:
O uso de energia solar e eólica cresceu mais de 30% anualmente nos últimos cinco anos em países como Alemanha, Japão e Espanha, graças a políticas que encorajam seu uso;
Um esforço global para reduzir o uso de clorofluorcarbonetos, que atacam a camada de ozônio, levou a um declínio de 81% em sua produção durante a década de 90 e em uma diminuição do crescimento do buraco sobre a Antártida;
A Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio de um programa de prevenção, conseguiu reduzir o número de casos de pólio em todo o mundo de 350 mil em 1988 para 480 em 2001.
As boas notícias, no entanto, não significam que os problemas acabaram. O mesmo relatório indica que 7.000 pessoas ainda morrem vítimas da malária por ano; o derretimento do gelo no mundo mais que dobrou desde 1988; a extinção de aves é 50 vezes mais rápida do que deveria, por causa da destruição de seu hábitat natural e de outras ações do homem.
Além disso, a falta de água e alimentos é um dos maiores desafios para os próximos anos. O instituto calcula que mais de 500 milhões de pessoas vivem hoje em regiões propensas a seca. Em 2025, o número passaria para 2,4 a 3,4 bilhões de pessoas.
"Nós temos visto muitas vezes na história da humanidade que as sociedades são capazes de aprender rapidamente com a experiência e então agir", disse o diretor de projeto do Worldwatch, Gary Gardner. "O interesse crescente na sustentabilidade entre diversos setores da sociedade pode fornecer a energia necessária para impulsionar inovações em uma escala global."
Instituto lança relatório otimista sobre o estado da Terra
da Folha OnlineA organização não-governamental Worldwatch Institute divulgou seu relatório anual "O Estado do Mundo 2003". Considerada uma "bíblia do ambientalismo", ele reúne dados sobre preservação e saúde da população na Terra.
De acordo com o instituto, há novas evidências da capacidade do homem de responder a perigos ambientais e sociais --apesar das críticas feitas durante a Rio +10, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que marcou os dez anos da Eco-92.
"Construir um mundo no qual alcançamos nossas necessidades sem negar às gerações futuras uma sociedade saudável não é impossível, como insistem algumas pessoas", disse o presidente da ONG, Christopher Flavin.
"A questão é onde as sociedades escolhem investir seus esforços criativos. Se nós podemos construir um foguete com energia celular limpa, nós podemos construir carros que funcionem da mesma forma. E se nós podemos proteger os turistas de contrair malária, podemos fazer o mesmo pelas pessoas que convivem com essa ameaça todos os dias."
Entre as iniciativas que deram resultado, o relatório cita alguns exemplos:
As boas notícias, no entanto, não significam que os problemas acabaram. O mesmo relatório indica que 7.000 pessoas ainda morrem vítimas da malária por ano; o derretimento do gelo no mundo mais que dobrou desde 1988; a extinção de aves é 50 vezes mais rápida do que deveria, por causa da destruição de seu hábitat natural e de outras ações do homem.
Além disso, a falta de água e alimentos é um dos maiores desafios para os próximos anos. O instituto calcula que mais de 500 milhões de pessoas vivem hoje em regiões propensas a seca. Em 2025, o número passaria para 2,4 a 3,4 bilhões de pessoas.
"Nós temos visto muitas vezes na história da humanidade que as sociedades são capazes de aprender rapidamente com a experiência e então agir", disse o diretor de projeto do Worldwatch, Gary Gardner. "O interesse crescente na sustentabilidade entre diversos setores da sociedade pode fornecer a energia necessária para impulsionar inovações em uma escala global."
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