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01/02/2003
-
18h13
da Folha Online
O ônibus espacial Columbia se desintegrou na manhã de sábado sobre os Estados Unidos enquanto preparava-se para pousar, confirmou a Nasa (agência espacial norte-americana).
A tripulação, formada por seis norte-americanos e um israelense, morreu. A Nasa hasteou a bandeira dos Estados Unidos a meio mastro no Centro Espacial Kennedy, no cabo Canaveral.
O ônibus caiu no Estado do Texas, após a agência perder o contato com os astronautas às 14h (12h em Brasília), 16 minutos antes do horário programado para sua aterrissagem no cabo Canaveral, na Flórida. Moradores da cidade de Palestine, no leste do Texas, disseram à rede de televisão CNN que escutaram uma "grande explosão".
O Columbia teria se desintegrado durante a entrada na atmosfera, a 63 quilômetros de altitude. Ele era o mais antigo ônibus espacial americano, lançado pela primeira vez em 12 de abril de 1981.
Durante sua decolagem, em janeiro, uma placa de isolamento térmico se desprendeu da fuselagem. No entanto, a agência afirmou que o incidente não comprometeria a missão.
No ano passado, fissuras encontradas em tubos de combustível fizeram com que ele e os outros três ônibus espaciais da Nasa passassem por uma revisão. Esta era a primeira missão do Columbia desde então.
Sean O'Keefe, administrador da Nasa, afirmou que duas equipes, uma federal e outra independente, investigarão a causa do acidente. Segundo ele, não há indicações de que o acidente tenha sido causado por algo ou alguém em terra.
Missão cumprida
Os sete astronautas participavam de uma missão científica e estavam há 16 dias na órbita terrestre.
A tripulação se dividiu em duas equipes, cada uma trabalhando 12 horas, para dar conta das 80 experiências programadas. A maioria, 59, foi realizada em um módulo laboratorial no porão de carga do ônibus.
A maior parte dos dados foi transmitida à Terra antes do fim da missão, que vinha sendo considerada um sucesso até o acidente.
"A tripulação era totalmente dedicada. Temos de saber o que aconteceu e não deixar que o sacrifício deles seja em vão", disse o administrador associado da Nasa, Bill Readdy.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse em pronunciamento que lamenta profundamente a morte dos sete astronautas e que o acidente não conterá o programa espacial norte-americano.
Com agências internacionais
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Ônibus espacial se desintegra sobre EUA; sete astronautas morrem
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O ônibus espacial Columbia se desintegrou na manhã de sábado sobre os Estados Unidos enquanto preparava-se para pousar, confirmou a Nasa (agência espacial norte-americana).
A tripulação, formada por seis norte-americanos e um israelense, morreu. A Nasa hasteou a bandeira dos Estados Unidos a meio mastro no Centro Espacial Kennedy, no cabo Canaveral.
O ônibus caiu no Estado do Texas, após a agência perder o contato com os astronautas às 14h (12h em Brasília), 16 minutos antes do horário programado para sua aterrissagem no cabo Canaveral, na Flórida. Moradores da cidade de Palestine, no leste do Texas, disseram à rede de televisão CNN que escutaram uma "grande explosão".
O Columbia teria se desintegrado durante a entrada na atmosfera, a 63 quilômetros de altitude. Ele era o mais antigo ônibus espacial americano, lançado pela primeira vez em 12 de abril de 1981.
Durante sua decolagem, em janeiro, uma placa de isolamento térmico se desprendeu da fuselagem. No entanto, a agência afirmou que o incidente não comprometeria a missão.
No ano passado, fissuras encontradas em tubos de combustível fizeram com que ele e os outros três ônibus espaciais da Nasa passassem por uma revisão. Esta era a primeira missão do Columbia desde então.
Sean O'Keefe, administrador da Nasa, afirmou que duas equipes, uma federal e outra independente, investigarão a causa do acidente. Segundo ele, não há indicações de que o acidente tenha sido causado por algo ou alguém em terra.
Missão cumprida
Os sete astronautas participavam de uma missão científica e estavam há 16 dias na órbita terrestre.
A tripulação se dividiu em duas equipes, cada uma trabalhando 12 horas, para dar conta das 80 experiências programadas. A maioria, 59, foi realizada em um módulo laboratorial no porão de carga do ônibus.
A maior parte dos dados foi transmitida à Terra antes do fim da missão, que vinha sendo considerada um sucesso até o acidente.
"A tripulação era totalmente dedicada. Temos de saber o que aconteceu e não deixar que o sacrifício deles seja em vão", disse o administrador associado da Nasa, Bill Readdy.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse em pronunciamento que lamenta profundamente a morte dos sete astronautas e que o acidente não conterá o programa espacial norte-americano.
Com agências internacionais
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