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14/02/2003
-
18h40
A geneticista Mayana Zatz, do Centro de Estudos do Genoma Humano, na USP, afirma que a morte precoce do primeiro mamífero clonado do mundo mostra que a clonagem reprodutiva é perigosa. "Esse é o maior recado da Dolly", disse.
A geneticista explica que a taxa de sucesso durante o processo de clonagem é de apenas 1%. Além disso, "todos os clones produzidos apresentam algum problema", explica Zatz.
Dolly foi feita com material genético (cromossomos) de um animal adulto com seis anos, injetado num óvulo do qual se retirou o núcleo. Esses cromossomos já foram marcados pelo animal original e podem deixar de funcionar, o que faz surgirem malformações imprevisíveis.
Apesar dos problemas, Zatz considera a experiência um sucesso. "Ela mostrou que é possível se produzir tecidos a partir de células-tronco."
A ovelha foi sacrificada no Instituto Roslin, na Escócia, após ser diagnosticada com uma doença pulmonar progressiva comum em animais mais velhos. Ela tinha seis anos, enquanto uma ovelha costuma viver 12 anos em média.
Leia mais
Morre o 1º mamífero clonado do mundo
Entenda a técnica de clonagem
Dolly mostra que clonagem reprodutiva é perigosa, diz geneticista
da Folha OnlineA geneticista Mayana Zatz, do Centro de Estudos do Genoma Humano, na USP, afirma que a morte precoce do primeiro mamífero clonado do mundo mostra que a clonagem reprodutiva é perigosa. "Esse é o maior recado da Dolly", disse.
A geneticista explica que a taxa de sucesso durante o processo de clonagem é de apenas 1%. Além disso, "todos os clones produzidos apresentam algum problema", explica Zatz.
Dolly foi feita com material genético (cromossomos) de um animal adulto com seis anos, injetado num óvulo do qual se retirou o núcleo. Esses cromossomos já foram marcados pelo animal original e podem deixar de funcionar, o que faz surgirem malformações imprevisíveis.
Apesar dos problemas, Zatz considera a experiência um sucesso. "Ela mostrou que é possível se produzir tecidos a partir de células-tronco."
A ovelha foi sacrificada no Instituto Roslin, na Escócia, após ser diagnosticada com uma doença pulmonar progressiva comum em animais mais velhos. Ela tinha seis anos, enquanto uma ovelha costuma viver 12 anos em média.
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