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05/06/2003
-
07h16
da Folha Online
O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional para reduzir as emissões de gases-estufa dos países industrializados e para garantir um modelo de desenvolvimento limpo aos países em desenvolvimento. O documento prevê que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos reduzam suas emissões em 5,2% em relação aos níveis medidos em 1990.
O tratado foi estabelecido em 1997 em Kyoto, Japão, e assinado por 84 países. Destes, cerca de 30 já o transformaram em lei. O pacto entrará em vigor depois que isso acontecer em pelo menos 55 países.
O acordo impõe níveis diferenciados de reduções para 38 dos países considerados os principais emissores de dióxido de carbono e de outros cinco gases-estufa.
Metas de redução
Para os países da União Européia, foi estabelecida a redução de 8% com relação às emissões de gases em 1990. Para os Estados Unidos, a diminuição prevista foi de 7% e, para o Japão, de 6%.
Para a China e os países em desenvolvimento, como o Brasil, Índia e México, ainda não foram estabelecidos níveis de redução.
Além da redução das emissões de gases, o Protocolo de Kyoto estabelece outras medidas, como o estímulo à substituição do uso dos derivados de petróleo pelo da energia elétrica e do gás natural.
EUA, vilões de Kyoto
Os Estados Unidos, o país que mais emite gases estufa, se retiraram do acordo em março de 2001. O presidente George W. Bush disse que o protocolo prejudicaria a economia dos EUA e seria injusto por não fixar metas de emissão de gases causadores do efeito-estufa para países como China e Índia.
O documento foi assinado pelo governo Clinton, e os EUA se comprometeram a diminuir emissões em 7% até 2012, em relação aos níveis de 1990.
Sem os EUA, os maiores poluidores do mundo, a capacidade de o tratado levar à redução das emissões diminui. Há também o risco de o acordo não ganhar força legal, já que precisa ser ratificado por pelo menos 55 países.
A União Européia espera que possa haver apoio ao plano mesmo sem a presença dos EUA. O bloco de países diz que levará Kyoto adiante com ou sem os norte-americanos. Mas suas emissões correspondem apenas a 24,2% do total dos países desenvolvidos, e eles precisam lutar para incluir países suficientes para manter a meta de redução de 55%.
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Protocolo de Kyoto prevê redução de emissão de gases-estufa
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O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional para reduzir as emissões de gases-estufa dos países industrializados e para garantir um modelo de desenvolvimento limpo aos países em desenvolvimento. O documento prevê que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos reduzam suas emissões em 5,2% em relação aos níveis medidos em 1990.
O tratado foi estabelecido em 1997 em Kyoto, Japão, e assinado por 84 países. Destes, cerca de 30 já o transformaram em lei. O pacto entrará em vigor depois que isso acontecer em pelo menos 55 países.
O acordo impõe níveis diferenciados de reduções para 38 dos países considerados os principais emissores de dióxido de carbono e de outros cinco gases-estufa.
Metas de redução
Para os países da União Européia, foi estabelecida a redução de 8% com relação às emissões de gases em 1990. Para os Estados Unidos, a diminuição prevista foi de 7% e, para o Japão, de 6%.
Para a China e os países em desenvolvimento, como o Brasil, Índia e México, ainda não foram estabelecidos níveis de redução.
Além da redução das emissões de gases, o Protocolo de Kyoto estabelece outras medidas, como o estímulo à substituição do uso dos derivados de petróleo pelo da energia elétrica e do gás natural.
EUA, vilões de Kyoto
Os Estados Unidos, o país que mais emite gases estufa, se retiraram do acordo em março de 2001. O presidente George W. Bush disse que o protocolo prejudicaria a economia dos EUA e seria injusto por não fixar metas de emissão de gases causadores do efeito-estufa para países como China e Índia.
Reuters - 11.jul.2001 |
Balão com os dizeres "Bush & Co. = desastre ambiental" na Patagônia (Argentina) em protesto contra os EUA |
Sem os EUA, os maiores poluidores do mundo, a capacidade de o tratado levar à redução das emissões diminui. Há também o risco de o acordo não ganhar força legal, já que precisa ser ratificado por pelo menos 55 países.
A União Européia espera que possa haver apoio ao plano mesmo sem a presença dos EUA. O bloco de países diz que levará Kyoto adiante com ou sem os norte-americanos. Mas suas emissões correspondem apenas a 24,2% do total dos países desenvolvidos, e eles precisam lutar para incluir países suficientes para manter a meta de redução de 55%.
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