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02/07/2003
-
17h07
O cientista Ian Wilmut, criador da ovelha Dolly, disse hoje em Quito, Equador, que é contra a clonagem humana. Segundo ele, usar a técnica conhecida hoje seria crueldade, pois poderia produzir bebês mortos ou doentes.
"Acho que a técnica não tem qualquer valor para os seres humanos. Neste momento, nós não acreditamos que haja realmente indivíduos clonando pessoas. Muita coisa é dita, mas não ocorre de verdade. É só uma forma de publicidade para ganhar dinheiro", afirmou Wilmut ao jornal "El Comercio".
"Para mim, a técnica que temos agora é cruel, pois poderia produzir crianças mortas ou cheia de anormalidades. Por isso, os países mais desenvolvidos reconhecem que experiências humanas seriam muito perigosas", disse.
O pesquisador ainda afirmou que criar um ser geneticamente igual ao original pode trazer problemas psicológicos e sociais. "Acho que cabe a pergunta se gostaríamos de ser cópias fiéis de um de nossos pais, por exemplo", questionou. "Também temos de pensar se o progenitor trataria seu filho clonado normalmente. Acho que a relação pai e filho se deterioraria."
Criador da ovelha Dolly se opõe à clonagem humana
da France Presse, em QuitoO cientista Ian Wilmut, criador da ovelha Dolly, disse hoje em Quito, Equador, que é contra a clonagem humana. Segundo ele, usar a técnica conhecida hoje seria crueldade, pois poderia produzir bebês mortos ou doentes.
"Acho que a técnica não tem qualquer valor para os seres humanos. Neste momento, nós não acreditamos que haja realmente indivíduos clonando pessoas. Muita coisa é dita, mas não ocorre de verdade. É só uma forma de publicidade para ganhar dinheiro", afirmou Wilmut ao jornal "El Comercio".
"Para mim, a técnica que temos agora é cruel, pois poderia produzir crianças mortas ou cheia de anormalidades. Por isso, os países mais desenvolvidos reconhecem que experiências humanas seriam muito perigosas", disse.
O pesquisador ainda afirmou que criar um ser geneticamente igual ao original pode trazer problemas psicológicos e sociais. "Acho que cabe a pergunta se gostaríamos de ser cópias fiéis de um de nossos pais, por exemplo", questionou. "Também temos de pensar se o progenitor trataria seu filho clonado normalmente. Acho que a relação pai e filho se deterioraria."
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