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29/07/2003
-
16h19
Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) pretendem desenvolver um eucalipto transgênico, para diminuir custos envolvidos na produção de papel e na extração da árvore.
A pesquisa é realizada em parceria com o Instituto Uniemp, com recursos da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e patrocínio da Companhia Suzano de Papel e Celulose.
Há 40 pesquisadores envolvidos no estudo, que tem o objetivo de alterar a composição química da parede celular do eucalipto. De acordo com coordenador do projeto, Carlos Alberto Labate, os genes já foram identificados e isolados.
"Estamos desenvolvendo a pesquisa para reduzir o teor de lignina e de outros produtos existentes na madeira, difíceis de extrair no processo de produção do papel", explica Labate. "Com isso, será possível aumentar a concentração de celulose, melhorar a qualidade da madeira e obter composição química adequada para a indústria."
Eucaliptos transgênicos
O próximo passo da pesquisa --que teve investimento de US$ 2 milhões-- é produzir as árvores transgênicas, processo que começaria nos próximos dois meses. Os ensaios de campo com plantações geneticamente modificadas são previstas para 2005.
"Com essas alterações genéticas e a inibição do gene da lignina do eucalipto, os custos para obtenção de celulose serão menores, garantindo maior produção. Outra vantagem é que será usada a mesma quantidade de madeira para conseguir mais quantidade de celulose", explica Labate.
Brasileiros pretendem produzir eucalipto transgênico
da Folha OnlinePesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) pretendem desenvolver um eucalipto transgênico, para diminuir custos envolvidos na produção de papel e na extração da árvore.
A pesquisa é realizada em parceria com o Instituto Uniemp, com recursos da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e patrocínio da Companhia Suzano de Papel e Celulose.
Há 40 pesquisadores envolvidos no estudo, que tem o objetivo de alterar a composição química da parede celular do eucalipto. De acordo com coordenador do projeto, Carlos Alberto Labate, os genes já foram identificados e isolados.
"Estamos desenvolvendo a pesquisa para reduzir o teor de lignina e de outros produtos existentes na madeira, difíceis de extrair no processo de produção do papel", explica Labate. "Com isso, será possível aumentar a concentração de celulose, melhorar a qualidade da madeira e obter composição química adequada para a indústria."
Eucaliptos transgênicos
O próximo passo da pesquisa --que teve investimento de US$ 2 milhões-- é produzir as árvores transgênicas, processo que começaria nos próximos dois meses. Os ensaios de campo com plantações geneticamente modificadas são previstas para 2005.
"Com essas alterações genéticas e a inibição do gene da lignina do eucalipto, os custos para obtenção de celulose serão menores, garantindo maior produção. Outra vantagem é que será usada a mesma quantidade de madeira para conseguir mais quantidade de celulose", explica Labate.
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