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25/08/2003
-
13h26
da Folha Online
O incêndio que destruiu o VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite) e causou a morte de 21 pessoas na sexta-feira na base de Alcântara, no Maranhão, teve início com a ignição espontânea de um dos quatro motores do foguete, segundo o major brigadeiro Tiago Ribeiro, diretor do CTA (Centro Técnico Aeroespacial).
O engenheiro Mauro Tolinky, vice-diretor de espaço do IEA (Instituto de Aeronáutica e Espaço) de São José dos Campos (SP), explicou que o acionamento pode ter ocorrido por uma descarga elétrica ou pelo toque de uma peça metálica no reservatório de combustível. Mesmo assim, Tolinky disse que a comissão de investigação não descarta nenhuma hipotese.
Ribeiro recebeu a imprensa na base de Alcântara pela primeira vez hoje, três dias depois do acidente. Segundo ele, a comissão de investigação deve concentrar seu trabalho em determinar as causas da ignição espontânea.
Identificação
Até o final da manhã de hoje seis corpos já foram identificados no IML de São Luís. Roberto Tadashi Seguchi, José Eduardo Pereira II, Antonio Sérgio Cezarini, Eliseu Reinaldo Moraes Vieira, Rodolfo Donizetti de Oliveira e Sidney Aparecido de Moraes foram identificados por meio de exames de arcada dentária.
Ontem, o IML havia confirmado a identificação de César Augusto Costalonga Varejão, em que teria contribuído a altura do corpo: 1,94 m. Agora o órgão voltou atrás e não confirma oficialmente identificação do engenheiro.
A comissão tem 30 dias para concluir o seu trabalho mas esse prazo pode ser prorrogado. Segundo o major Tiago Ribeiro o transporte dos corpos das 21 vítimas do incêndio para São José dos Campos deve ocorrer até a tarde de amanhã em avião da Força Aérea.
O acidente
Os profissionais do CTA trabalhavam na última sexta-feira em procedimentos de ajuste do foguete, já instalado na torre de lançamento, quando um incêndio destruiu o equipamento.
As chamas, segundo o coordenador da Operação São Luís (nome da campanha de lançamento), major-brigadeiro Tiago Ribeiro, atingiram até 3.000º C.
O veículo lançador carregava dois satélites, o Satec (Satélite de Pesquisas Tecnológicas), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e o Unosat, que levava pesquisas da Unopar (Universidade Norte do Paraná). O lançamento deveria ocorrer hoje.
Com Agência Brasil
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O engenheiro Mauro Tolinky, vice-diretor de espaço do IEA (Instituto de Aeronáutica e Espaço) de São José dos Campos (SP), explicou que o acionamento pode ter ocorrido por uma descarga elétrica ou pelo toque de uma peça metálica no reservatório de combustível. Mesmo assim, Tolinky disse que a comissão de investigação não descarta nenhuma hipotese.
Ribeiro recebeu a imprensa na base de Alcântara pela primeira vez hoje, três dias depois do acidente. Segundo ele, a comissão de investigação deve concentrar seu trabalho em determinar as causas da ignição espontânea.
Identificação
Até o final da manhã de hoje seis corpos já foram identificados no IML de São Luís. Roberto Tadashi Seguchi, José Eduardo Pereira II, Antonio Sérgio Cezarini, Eliseu Reinaldo Moraes Vieira, Rodolfo Donizetti de Oliveira e Sidney Aparecido de Moraes foram identificados por meio de exames de arcada dentária.
Ontem, o IML havia confirmado a identificação de César Augusto Costalonga Varejão, em que teria contribuído a altura do corpo: 1,94 m. Agora o órgão voltou atrás e não confirma oficialmente identificação do engenheiro.
A comissão tem 30 dias para concluir o seu trabalho mas esse prazo pode ser prorrogado. Segundo o major Tiago Ribeiro o transporte dos corpos das 21 vítimas do incêndio para São José dos Campos deve ocorrer até a tarde de amanhã em avião da Força Aérea.
O acidente
Os profissionais do CTA trabalhavam na última sexta-feira em procedimentos de ajuste do foguete, já instalado na torre de lançamento, quando um incêndio destruiu o equipamento.
As chamas, segundo o coordenador da Operação São Luís (nome da campanha de lançamento), major-brigadeiro Tiago Ribeiro, atingiram até 3.000º C.
O veículo lançador carregava dois satélites, o Satec (Satélite de Pesquisas Tecnológicas), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e o Unosat, que levava pesquisas da Unopar (Universidade Norte do Paraná). O lançamento deveria ocorrer hoje.
Com Agência Brasil
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