ERRAMOS
Proezas em língua pátria

Reprodução

Erros graves de português costumam merecer correção na seção "Erramos" principalmente quando introduzidos pela Redação em textos assinados.
















PERDIGOTOS

" A peste pneumônica é transmitida por gotículas de saliva, diferentemente do que informou o texto publicado na pág. 2-10, no dia 24/09."
(28.set.94)

O texto afirmava que a doença era transmitida por filhotes de perdiz. Quem editou o texto procurou um sinônimo para perdigoto, que pode significar tanto salpico de saliva como filhote de perdiz.

DESPENDER

"Na edição de ontem, a Primeira Página errou ao grafar o verbo despender (gastar) em texto sobre a ajuda do governo federal ao Banco Econômico. A redação correta deveria ter sido: 'R$ 2,2 bilhões já foram despendidos'. (13.mar.96)

A grafia do verbo é confundida com a do substantivo dispêndio ( saiu dispender).

"X" POR "CH"

"A palavra ficha (saiu fixa) foi grafada incorretamente no início da reportagem 'Catastrofistas vêem riscos de um novo 29', publicada na pág. 1-15 do caderno Brasil de anteontem. (21.mar.95)

ORTOGRAFIA, A DESCONHECIDA

"Texto de capa do caderno Ilustrada da edição de anteontem grafou incorretamente no primeiro parágrafo a palavra ortografia (saiu hortografia)." (25.fev.95)

"L" POR "U"

"A palavra autismo saiu grafada de forma errada em declaração do arquiteto Eduardo Rodrigues, publicada à pág. 10-3 da edição de 10/04." (17.mai.94)

XIPÓFAGO É QUEM COME XIPO

"Em parte dos exemplares da edição de hoje, a palavra xifópagos foi grafada incorretamente no texto 'Radialista do Peru nasce com dois perus', à pág. 4-12 (Ilustrada). (24.mai.96)

Saiu xipófagos. Xifópagos são indivíduos unidos por parte do corpo.

XALE E JILÓ

"Diferentemente do que saiu na pág. 1-4 de ontem, xale se escreve com x e não com ch. Jiló foi grafado incorretamente com g na pág. 1-5 de ontem." (19.out.94)

ESPECTADOR

"A palavra espectador foi grafada incorretamente no texto 'Paulo César Farias e o sonho de se fazer jornal', publicado à pág. 4-9 (Ilustrada) de 8/7." (15.jul.96)

O erro no caso, foi grafar a palavra com x.

RINITE

"A palavra rinite saiu grafada como renite na reportagem "Secretário recua e solta sindicalista da CUT', publicada ontem na pág. 1-12 de Brasil." (24.mar.95)

LEITE DE BOI

"Na reportagem 'Famílias vencem falta de água', publicada à pág. 1-18 da edição do último domingo, o lucro obtido pelas famílias de Recreio (CE) serviu para comprar 30 cabeças de gado bovino (vacas e bois), o que garante um litro de leite diariamente para cada família, e não 'um rebanho de 30 bois', como publicado incorretamente." (12.abr.94)

ASCENDÊNCIA, DESCENDÊNCIA

"A palavra 'descendência' foi publicada incorretamente no lugar de 'ascendência' no texto 'O Filho do Trovão', à pág. 5-4 (Mais!). O trecho correto é: 'Seus pais, de ascendência belga e alemã, eram donos de uma gráfica na capital francesa'." (24.mai.96)

Ascendência refere-se a antepassados; descendência refere-se a prole.

A CISMA, O CISMA

"Em quadro publicado à pág. 6-3 (Folhateen) de 20/11, a palavra cisma foi grafada incorretamente como sendo feminina. No contexto religioso a palavra cisma é masculina, referindo-se a uma dissidência religiosa." (24.nov,95)

PIANO NÃO É DOCE

"Diferentemente do que foi publicado à pág. 9-2 (Imóveis) de 6/8, na reportagem 'Publicitário opta por sala 'limpa", o nome correto do instrumento é piano de cauda." (12.ago.95) Houve troca de cauda por calda.

FULANO, SICRANO

"A palavra, 'sicrano' foi grafada incorretamente no editorial 'Preto no branco', publicado à pág. 1-2 (Opinião) de 17/6." (22.jun.96) Saiu "siclano".

DICIONÁRIO, O INGNORADO

"No texto "Raul Julia acentua drama de Chico Mendes', à pág. 5-4 da Ilustrada de 11/01, Chico Mendes foi qualificado erroneamente de 'seringalista'. Ele era seringueiro (indivíduo que trabalha na extração da borracha). Seringalista é o dono do seringal." (19.jan.95)

PUDORES DE CONJUGAÇÃO

"O verbo intermediar foi grafado errado em título do caderno Empregos de 8/08. O correto é 'Pró-Labor intermedeia emprego no interior'." (10.set.93)

BANDEJÃO

"A palavra bandejão foi grafada incorretamente na página 1-5 do caderno Brasil da edição do dia 7 de setembro." (14.set.93) Saiu "bandeijão".

HESITAÇÃO

"Em parte dos exemplares de 2/4, a palavra 'hesitações' foi grafada incorretamente no texto 'Programação da Globo adota crônica de domingo', de Esther Hamburger, publicado à pág. 4-4 (Ilustrada)." (4.abr.96) Saiu "exitações".

"C" POR "SS"

"A palavra cassetete foi grafada incorretamente em texto publicado ontem à pág. 2-11 (Mundo)." (18.mai.94)

DORSO, TORSO

"A Revista da Folha publicou erroneamente a palavra dorso em vez de torso na pág. 74 de seu editorial de moda da edição de 9/6." (18.jun.96) Dorso significa costas; torso, tronco.

RIXA, COM X

"A palavra rixa foi incorretamente grafada à pág. 6 da Revista da Folha da edição de 10/11." (10.nov.96) Saiu "richa".

CHUCHU E BERINJELA

"No texto 'Tom Jobim estava entre nós e a natureza', na Ilustrada da edição de 13 de dezembro, as palavras chuchu e berinjela foram publicadas com a grafia incorreta." (5.jan.95)

DE DAR PENA

"O verbo penalizar foi incorretamente empregado como sinônimo de punir na nota 'Rali' (Esporte, edição de 19/02, pág. 4-6). Penalizar significa causar pena ou desgosto a alguém, afligir, desgostar." (21.jan.91)

VEROSSIMILHANÇA

"A palavra inverossímil foi grafada incorretamente (inverossímel) no quadro 'Os personagens', publicado à pág. 1-8 da edição de 1/06." (3.jun.93)

SEM CONSERTO

"A palavra conserto foi grafada incorretamente na pág. 2 do caderno São Paulo da edição do dia 30 de setembro." (6.out.94)

A palavra conserto (de consertar) é recorrentemente grafada como concerto (de dar um concerto) e vice-versa.

PLURAL

"Saiu grafado incorretamente na edição de ontem o plural de fuzil-metralhadora. O certo é fuzis-metralhadoras, e não fizíveis-metralhadoras, como foi publicado na pág. 1-14 de Brasil." (13.set.91)

BROXA, BROCHA

"A palavra broxa foi grafada incorretamente no quadrinho 'Dona Marta', à pág. 4-3 (Ilustrada) de 17/06." (19. jun.96)

Broxa, com x, significa pincel grande e indivíduo sem potência sexual. Brocha, com ch, significa, entre outras coisas, prego curto de cabeça chata.


AURÉOLA E ARÉOLA

"Na seção Saúde à pág. 6-8 (Folhateen), de 10/11, foi grafado erroneamente o nome da pequena área pigmentada que circunda o mamilo. O correto é aréola mamária e não auréola, como saiu publicado." (18.nov.97)

Aréola é o nome dado ao sulco mais ou menos escuro que circunda o mamilo. Auréola é o círculo dourado e brilhante que, nas imagens sacras, envolve a cabeça de Cristo e dos santos.

DESCRIMINAR, DISCRIMINAR

"Na edição de ontem, as reportagens 'Prefeitos preparam campanha', à pág. 1-4 (Brasil), e 'Promessas e pressões viram casacas', à pág. 1-6 (Brasil), empregaram erroneamente o verbo descriminar (excluir a criminalidade, absolver de crime) em vez de discriminar (distinguir, estabelecer diferença)." (31.jan.97)

EFÍNGE, ESFINGE

"A reportagem 'Presidente terá faixa nova na posse', publicada anteontem, na pág. 1-11 (Brasil), refere-se incorretamente à efígie da República como esfinge da República." (8.dez.98)

Dicas do Programa de Qualidade

Antologia do Erramos

Proezas em língua pátria

Pérolas datilográficas


Heresias

Gaiata ciência

Impropriedades literárias

A informação como ela não é

Proezas em língua estrangeira

Terminologia jurídica

O que está por trás dos nomes

A dimensão das coisas

Desserviço ao leitor

Quando um nome passa a ser um problema

Confusões histórico-geográficas

Vale mais que mil palavras

subir

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A - Todos os direitos reservados.