**
J**
já
- Evite o uso da palavra em título, onde, com frequência,
é colocada apenas para ocupar espaço. Só deve
ser empregada quando tiver seu sentido exato preservado, ou seja,
quando se quiser mostrar que um fato ocorre imediatamente, de antemão
ou que ele indica mudança de situação. Veja título
(no cap. Edição).
jamanta - Não use este regionalismo paulista como sinônimo
de carreta. Veja regionalismo.
jap/japa - Não use estas expressões estereotipadas
para designar pessoas japonesas ou de origem japonesa. Veja gíria.
jargão - O texto jornalístico não deve
conter expressões de domínio exclusivo de um grupo de
profissionais ou especialistas. Quando for imprescindível usar,
por exemplo em reprodução de declarações
textuais, explique o significado: "O porta-voz só divulga
ofensas em 'off' [jargão jornalístico para indicar que
o informante pediu anonimato]", disse o deputado. Veja colchetes.
joão- - joão-bobo, joão-ninguém,
joão-teimoso.
jogo- - jogo de azar, jogo de botão, jogo de cena, jogo
de salão, jogo-da-velha, jogo da verdade.
jornal - Escreva o nome de qualquer jornal, exceto o da Folha
, com aspas e por extenso, respeitando a grafia adotada em logotipo:
"The New York Times", "Le Monde", "Frankfurter
Allgemeine Zeitung", "Jornal do Brasil", "Correio
Braziliense", "O Estado de S. Paulo".
O nome
da Folha , em negrito e sem aspas, só deve ser grafado
por extenso na transcrição de textos de terceiros, como
cartas ou íntegras. Neste caso, atenção para
a abreviatura S. sem espaço antes de Paulo: Folha de S.Paulo.
Veja Folha .
jornalismo analítico/opinativo - Os fatos contemporâneos
cada vez mais exigem a análise do noticiário. A análise
dá ao leitor a oportunidade de se aprofundar nos eventos, questões
ou tendências. A análise do noticiário não
deve ser confundida com a opinião ou o comentário, que
devem estar circunscritos às colunas e aos artigos. A opinião
é subjetiva e arbitrária e não precisa necessariamente
comprovar o seu ponto de vista. Já a análise procura
explicar o noticiário da maneira mais objetiva possível
e envolve uma série de procedimentos:
a)
O jornalista só deve tentar escrever uma análise depois
de checar se dispõe de informações suficientes
para sustentar suas conclusões;
b)
Deve pesquisar a bibliografia ou os arquivos sobre o assunto;
c)
Deve entrevistar os envolvidos;
d)
Deve contextualizar o assunto;
e)
Deve escrever um texto curto e de preferência com uma única
linha de raciocínio;
f)
Deve expor sua linha de análise logo nos primeiros parágrafos;
g)
Deve expor seus argumentos em um crescendo, para tirar proveito da
tensão criada pelo texto e facilitar a conclusão para
o leitor;
h)
Deve trabalhar com rigor técnico para que suas conclusões
sejam consequências necessárias dos fatos que descreveu;
i)
Deve cruzar as suas observações com dois ou mais especialistas
no assunto, de preferência com posições divergentes;
j)
Deve sempre utilizar números e estatísticas para dar
mais credibilidade e objetividade às observações;
l)
Deve ressaltar contradições e, para tornar seus argumentos
mais claros, utilizar analogias;
m)
Para que o texto de análise não fique desinteressante,
deve recorrer a declarações inteligentes, famosas
ou engraçadas sobre o assunto, além de mencionar casos
históricos ou relevantes que guardem semelhanças com
o tema abordado;
n)
Deve, para que a análise tenha êxito, chegar a uma
conclusão original.
As
análises na Folha aparecem assinadas e em grifo.
jovem - Evite este adjetivo impreciso para qualificar personagem
ativo ou preponderante na notícia. Procure sempre dar a idade
exata. Veja idade.
juntamente com - Não use este pleonasmo. Basta com:
em vez de O diretor chegou ao teatro juntamente com a atriz principal,
escreva O diretor chegou ao teatro com a atriz principal. Veja advérbio;
pleonasmo.
jurista - Nem todo advogado é jurista. Reserve o termo
para designar autores de obras jurídicas de importância
reconhecida.
Justiça - Escreva com maiúscula quando se referir
ao Poder Judiciário: O consumidor disse que vai recorrer
à Justiça; mas O pastor afirmou contar com a justiça
divina. Veja maiúsculas/minúsculas.
justiçar - Não use este jargão de organizações
extremistas no sentido de assassinar. Veja assassinar; executar.
justiceiro - Não use esta palavra para designar assassinos
de supostos criminosos. Veja assassinar; executar.
|
|
Texto
Frases
Introdução
Como
consultar
Projeto
Folha
Produção
Edição
Anexos
Adendos
Bibliografia
|