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31/10/2010 - 09h29

Engenheiro que prevê problemas ganha espaço

PAULA NUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O mercado começa a exigir profissionais que, com base em informações numéricas e em testes de laboratório, desenvolvam ações de prevenção de problemas nas máquinas da indústria e nos processos do setor de serviços.

Surge, então, o engenheiro de confiabilidade, um profissional apto a assegurar que tudo funcione corretamente, sem surpresas, analisando itens como desgaste de máquina e uso de óleo.
Trata-se de uma especialidade nova e desconhecida por parte dos profissionais.

"O tema ficou muito tempo esquecido devido à complexidade matemática e à necessidade de grandes computadores", explica Cláudio Spanó, diretor da ReliaSoft, de treinamento e desenvolvimento de softwares de engenharia de confiabilidade.

O mercado ganhou não só ferramentas que executam complicados cálculos matemáticos como cursos em engenharia de confiabilidade.

Um deles é o de especialização na PUC Minas (Pontifícia Universidade Católica). "[Ele] tenta preencher a lacuna de não existir uma graduação em confiabilidade", destaca a professora Alessandra Lopes Carvalho.

Da primeira turma, que se formará em dezembro, boa parte é de engenheiros, mas um é matemático.

VETERANOS

Não são só novatos que têm escolhido esse caminho na indústria. Os mais velhos geralmente são impelidos para a especialização pelas companhias em que atuam.

Eduardo Adan, 46, engenheiro de confiabilidade que trabalha com desenvolvimento de projeto em uma empresa de motores, especializou-se na área em 2001 por exigência do mercado.
Quatro anos depois, foi "caçado" por um "headhunter" e até hoje, diz ele, é procurado pelas empresas.

No Brasil, mais de 80% dos especialistas são absorvidos pela indústria de base, no setor de manutenção. É o caso de José Carlos Mora, 53, que há oito anos se especializou em confiabilidade e adora fazer previsões. "Com isso, você não será surpreendido pelo equipamento."


     

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