Programas focam ações sustentáveis

Interessados em migrar para a área de sustentabilidade encontram cada vez mais opções de curso em novos e diferenciados formatos.

Um exemplo é o Open Dojô (abertura para espaço de prática, em tradução livre), criado em parceria com o Unitar, instituto de pesquisa e treinamento da ONU (Organização das Nações Unidas).

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Programado para ter início em fevereiro -as inscrições terminam na semana que vem-, o curso tem o propósito de estimular ideias de sustentabilidade entre profissionais de diferentes áreas, "sem restringir a ação social a ecologistas", afirma o coordenador, Henrique Vedana.

A novidade é que os primeiros formados da turma inaugurarão o "banco de talentos verdes", embasado em iniciativas que visam o mínimo desperdício e a reflexão sobre ações sociais.
Inicialmente, o banco de talentos terá cerca de 60 profissionais do Open Dojô, mas a ideia é que ele seja suprido por outros programas voltados para a sustentabilidade.

GUERREIROS SEM ARMAS

A base de dados será disponibilizada às organizações que contribuem com o financiamento de programas educacionais por meio do Fundo Social de Desenvolvimento do Potencial Humano, também apoiado pelo Unitar.

Outro modelo voltado para ações sociais é o programa Guerreiros Sem Armas, do Instituto Elos, em que, para ser selecionado, o aluno deve propor soluções de um problema social ou ambiental de sua comunidade. Ao longo dos estudos, novos desafios são colocados em discussão (leia quadro ao lado).

Na avaliação de Emydgio Carvalho, 26, formado em administração pública pela FGV-SP (Fundação Getulio Vargas), essa é a maior vantagem. "O programa exige resultados práticos. Aprendi mais sobre política pública do que em outros cursos."

Após concluir o programa, Carvalho contribuiu para uma ação que mobilizou 400 jovens em prol da reconstrução de casas em Santa Catarina após um temporal.